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Policiais Civis cobram benefício de pensão integral após megaoperação no Rio

Sindpol-RJ exige que o governo estadual regulamente o adicional de 100% na pensão por morte, previsto em lei desde 2022, para herdeiros de agentes mortos em serviço.

03/11/2025 às 10h30
Por: Amanda Lafayette Fonte: Agência Brasil
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Foto: Reprodução/ Tomaz Silva
Foto: Reprodução/ Tomaz Silva

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol-RJ) voltou a cobrar que o governo do estadual regulamente de forma imediata o adicional de 100% sobre os benefícios de pensão por porte, medida prevista no Artigo 39 da Lei Complementar 204/2022, a Lei Orgânica da Polícia Civil do RJ, promulgada em 30 de junho de 2022. 

"O parágrafo único [do Artigo 39] diz que a pensão será paga aos beneficiários com adicional de 100% incidente sobre o valor referente ao benefício de pensão por morte quando o óbito decorrer do exercício das funções", explicou Wagner de Paula, presidente do Sindpol-RJ, em postagem nas redes sociais na última sexta-feira (31)

Apesar da previsão expressa, o mesmo texto concede ao Poder Executivo do estado a competência de regulamentar o benefício legal previsto, o que até hoje não ocorreu, cerca de três anos da entrada em vigor da lei.

A cobrança, formalizada em um ofício encaminhado ao secretário estadual de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, ocorre dias após a megaoperação das polícias nos complexos do Alemão e da Penha, zona norte da cidade do Rio de Janeiro, e que resultou em 121 mortes.

Foi a incursão policial mais letal da história do estado, e incluiu a morte de quatro policiais, sendo dois deles policiais civis, cujos herdeiros legais poderiam fazer jus ao recebimento da pensão de forma desburocratizada, caso a regulamentação estivesse em vigor.

Uma dessas vítimas, Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, trabalhava na 39ª Delegacia de Policia (DP), na Pavuna, e tinha apenas 40 dias de experiência na corporação.


(Foto: Reprodução/ Fernando Frazão)

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