Como parte da programação da Semana da Mata Atlântica e da Biodiversidade 2023, a Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (SEMA), em parceria com a Universidade Estadual do Ceará (UECE), transmitirá, no dia 22/05, às 10h, em suaplataforma do YouTube, a palestra intitulada “Frutas da Mata Atlântica Cearense – Floresta Ombrófila: Por que preservá-la?”, ministrada pelo Prof. Dr. Eliseu Lucena.
Prof. Dr. Eliseu Marlônio Pereira de Lucena, da Universidade Estadual do Ceará, pertence aos quadros do Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais/CCT, Curso de Ciências Biológicas/CCS, Laboratório de Ecofisiologia Vegetal e Herbário do Museu de História Natural do Ceará Prof. Dias da Rocha.
O Bioma Mata Atlântica possui uma das floras mais ricas do mundo, distribuindo-se ao longo de 17 estados brasileiros (PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA, ES, MG, RJ, SP, GO, PR, MS, SC e RS), totalizando aproximadamente uma área de 1.300.000 km2 . As frutas da Mata Atlântica cearense têm ganhado espaço no mercado em função da sua importância alimentar. Atualmente, podemos caracterizar 34 frutas quanto ao seu nome científico, o nome vulgar, os domínios fitogeográficos, a família, a origem, o endemismo, a forma de vida, a folha, a flor, o fruto, a semente e os seus usos.
Serão fornecidos certificados de participação,bastando o interessado preencher o formulário.
A preservação da Mata Atlântica é importante porque são inúmeras as possibilidades de usos sustentáveis de suas fruteiras para a população adjacente, objetivando uma alimentação saudável, uma medicina preventiva, a melhoria de qualidade de vida e o desenvolvimento socioeconômico das suas comunidades.
Com o desmatamento da Mata Atlântica há o risco de muitas espécies vegetais serem extintas, das quais muitas ainda não conhecidas e algumas pouco conhecidas, pois a maioria delas não consta em bancos de germoplasma, existindo apenas em seus ambientes naturais.
A supressão da vegetação causa fome à fauna, promove erosão ao solo e seca as nascentes, portanto, traz desequilíbrio ao ambiente, podendo levar a extinção de animais, que por sua vez irá prejudicar a polinização, a frutificação e a dispersão das sementes da flora remanescente.
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