Uma tragédia abalou a cidade de Porto, no Norte do Piauí, após a morte de um bebê recém-nascido que apresentava uma má-formação congênita e, mesmo assim, recebeu alta hospitalar menos de 24 horas após o nascimento.
Segundo relatos da família, o bebê nasceu com uma anomalia visível na região do períneo e não passou por avaliações médicas adequadas antes de ser liberado para casa. A condição, que exigiria cuidados médicos imediatos e possivelmente uma intervenção cirúrgica, acabou se agravando. O bebê faleceu cerca de 48 horas após o parto, já em casa.
Em estado de luto, os familiares estão em busca de explicações e denunciam possível negligência médica. Eles questionam por que o recém-nascido foi liberado sem uma investigação mais criteriosa da má-formação e sem encaminhamento para um centro de referência.
“Não podemos aceitar que uma vida tão pequena seja perdida por falta de atenção ou cuidado. Queremos justiça,” desabafou um parente.
O caso já começou a repercutir na cidade e deverá ser acompanhado por órgãos de fiscalização e defesa dos direitos humanos. Moradores também pedem que a Secretaria Municipal de Saúde e o Conselho Regional de Medicina analisem o procedimento adotado pelos profissionais que atenderam o parto.
A situação reforça a necessidade de investimentos em capacitação médica, protocolo de alta hospitalar e avaliação neonatal em cidades do interior, especialmente para casos de risco.
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