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Empresas brasileiras buscam espaço na London Tech Week

Missão Reino Unido 2025 leva 12 empresas brasileiras à London Tech Week para ampliar conexões e explorar o mercado europeu de tecnologia

10/06/2025 às 23h43
Por: Redação Portal Verdes Campos Sat Fonte: Agência Dino
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Foto: Pixabay
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A Missão Reino Unido 2025 marca uma nova etapa da estratégia brasileira de internacionalização no setor de tecnologia. Organizada pelo projeto setorial Brasil IT+, iniciativa da Softex em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), a missão prevê uma série de ações de conexão com o ecossistema britânico, incluindo a participação na London Tech Week 2025, que ocorre de 9 a 11 de junho no Olympia London.

Com apoio institucional do Department for Business and Trade (DBT), a ação integra um Memorando de Entendimento (MoU) firmado entre a Softex e o governo britânico, voltado à promoção de negócios e inovação entre os dois países. A London Tech Week deve reunir mais de 45 mil participantes de 90 países, com 500 palestrantes discutindo o tema “Tecnologia na Era da Inteligência Artificial”, focado nos impactos da inteligência artificial em diversos setores.

Ao todo, 12 empresas integram a delegação brasileira: Caren.app, Pulsus, Orange Testing, Argotechno, Apura Cyber Intelligence, bycoders, CWS Platform, SV Digital Connections, SoftExpert Software, Do Silêncio ao Silício, Infinite Foundry e GOW. O objetivo comum é explorar oportunidades de negócios, parcerias e visibilidade internacional no competitivo mercado europeu de tecnologia e inovação.

Programação estratégica inclui London Tech Week e agenda de negócios

Além da conferência, a agenda da missão inclui encontros com investidores e aceleradoras, visitas técnicas ao Connected Places Catapult e ao polo de tecnologia de West Midlands. Também estão previstos eventos de networking e sessões informativas sobre políticas públicas, incentivos e regulamentações para empresas estrangeiras que buscam se estabelecer no Reino Unido.

Vinicius Boemeke, CEO da Pulsus, especializada em soluções para o segmento de gestão de dispositivos móveis corporativos, entende a missão como uma oportunidade para atualização tecnológica e conexão com o mercado europeu. “Nosso objetivo é consolidar nosso posicionamento global, fortalecendo parcerias e explorando novos mercados, especialmente na Europa e países do BRICS”, afirma.

Participando pela primeira vez de uma missão do Brasil IT+, Miguel Faria, fundador da Gow, software house e desenvolvedora de produtos sob medida, avalia o Reino Unido como um mercado estratégico. “A London Tech Week nos conecta a hubs de inovação, aceleradoras e potenciais parceiros. Nosso foco é estabelecer colaborações com empresas que buscam acelerar seus roadmaps tecnológicos com times dedicados”, explica.

Outra empresa que faz sua estreia no programa é a healthtech Caren.App, especializada em engajamento de pacientes e transformação digital na saúde. A Caren.App leva para o encontro seu “Copiloto de Saúde” — uma plataforma baseada em inteligência artificial que converte protocolos clínicos em jornadas digitais gamificadas. A proposta é melhorar a adesão a tratamentos, promover a autogestão de pacientes e reduzir custos evitáveis. A solução já é usada por instituições como BNDES, Unimed e Novartis, e agora busca validá-la junto a parceiros estratégicos no mercado europeu. “É o momento de posicionar a Caren.app como referência latino-americana em engajamento digital na saúde”, destaca Thiago Bonfim, CEO da empresa.

Samara Valério, CEO da agência de software SV Digital Connections, também participa pela primeira vez de uma ação comercial internacional promovida pelo programa. “Já contamos com uma agência parceira no Reino Unido, um mercado conhecido por valorizar relações de longo prazo, com um perfil de negócios mais relacional do que transacional. Participar da missão é uma oportunidade estratégica para aprofundar essas conexões, ampliar nossa rede de contatos e gerar novas oportunidades comerciais. Embora nosso principal mercado internacional atualmente sejam os Estados Unidos, vemos no Reino Unido um potencial significativo: uma vez superadas as barreiras iniciais de entrada, o foco na confiabilidade tende a garantir relações comerciais mais duradouras, menos sensíveis a fatores como preço. As reuniões qualificadas durante a missão podem ser decisivas nesse processo de inserção”, avalia Samara Valério.

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