O serviço de radiointervenção do Hospital Getúlio Vargas (HGV) tem contribuído significativamente para que pacientes em tratamento contra o câncer, por exemplo, tenham mais qualidade de vida. Essa especialidade garante acesso a procedimentos minimamente invasivos e uma recuperação mais rápida. Além disso, a técnica tem permitido tratamentos mais precisos e eficazes, reduzindo a necessidade de cirurgias complexas e melhorando os prognósticos dos pacientes.
Biópsias, drenagens, embolização e ablação de tumores são alguns dos procedimentos disponíveis por meio da radiointervenção, que antes atendia apenas pacientes internados no hospital. Agora, toda a população pode ter acesso ao serviço, que é realizado pelo setor de Hemodinâmica do HGV.
Nos últimos dias, o HGV recebeu três casos complexos, sendo um deles de drenagem biliar e os outros de sangramento hepático e uterino. São procedimentos realizados em poucos locais do Brasil.
“É muito importante para a população de Teresina e de todo o Piauí, pois os procedimentos são minimamente invasivos, sem necessidade de cortes, permitindo uma alta hospitalar mais rápida”, explicou o médico radiologista e intervencionista do HGV Felipe Brito, destacando a complexidade de um dos casos.
“Recebemos um caso encaminhado pelo HUT, de um paciente com sangramento hepático que não pôde ser resolvido cirurgicamente. Realizamos uma embolização por cateterismo e, com isso, o paciente pôde ser operado. As compressas foram retiradas e ele já está recuperado, com previsão de alta”, detalhou Felipe. “Esse serviço tem proporcionado melhor qualidade de vida aos pacientes e aumentando sua sobrevida”, acrescentou o médico.
Dirceu Campêlo, superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi, destacou a importância do serviço. “Esses procedimentos minimamente invasivos garantem mais conforto ao paciente e reduzem os riscos associados a grandes cirurgias, promovendo um atendimento mais eficiente e humanizado”, ressaltou o gestor.
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