Nesta terça-feira, (19.11), o tempo segue influenciado por um sistema de baixa pressão sobre o Paraguai, que deve intensificar as condições de chuva no Centro-Sul do Brasil. De acordo com o meteorologista, Gabriel Rodrigues, o fenômeno provoca instabilidades em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e áreas do sudoeste de Mato Grosso.
As chuvas mais expressivas são esperadas de forma localizada, com volumes estimados entre 20 mm e 30 mm. Contudo, em pontos isolados do sudoeste de Mato Grosso, os acumulados podem ultrapassar os 50 mm, o que pode beneficiar a soja em fase inicial de desenvolvimento, mas exige atenção para evitar encharcamento do solo. Já em outras áreas, como o centro-leste do Rio Grande do Sul e o centro de Santa Catarina, as precipitações devem ocorrer acompanhadas de raios e ventos intensos.
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Em contrapartida, parte do Centro-Sul apresenta tempo firme, favorecendo as operações de colheita e plantio. Entre as regiões com menor probabilidade de chuva estão o norte do Paraná, o leste de Mato Grosso do Sul, São Paulo e o sul de Minas Gerais. No Nordeste e no extremo norte da Região Norte, o predomínio do tempo seco persiste, com exceção do oeste da Bahia, onde chuvas isoladas podem atingir até 20 mm.
O calor é predominante em todas as regiões do Brasil, intensificado pela alta umidade, o que pode aumentar a sensação térmica e o desconforto para trabalhadores no campo. Apesar disso, as condições gerais favorecem o avanço das atividades agrícolas, com destaque para a safra de soja, que já alcançou 73,8% da área plantada, segundo dados recentes da Conab.
O clima está positivo para o desenvolvimento das lavouras, embora o calor e a umidade demandem maior atenção ao monitoramento fitossanitário. Períodos de chuva podem causar interrupções pontuais nas operações agrícolas, mas não representam risco significativo de excesso de umidade.
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