A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, em segundo turno, na sessão plenária desta quarta-feira (29), o Projeto de Lei nº 135/2024, de autoria da deputada Cláudia Coutinho (PDT), que a institui a Semana de Conscientização sobre a Síndrome de Asperger no Maranhão, a ser realizada anualmente na última semana de abril. A matéria segue para a sanção do governador Carlos Brandão (PSB).
De acordo com a parlamentar, a iniciativa objetiva promover a conscientização, fornecer informações e combater o estigma relacionado à Síndrome de Asperger, uma condição do espectro autista.
A proposição prevê a organização de atividades educativas, palestras, seminários, eventos culturais e outras iniciativas durante a Semana de Conscientização. Essas ações visam esclarecer a população sobre as características, desafios e potenciais das pessoas com Síndrome de Asperger, além de orientar sobre os meios de interação e participação dos portadores dessa síndrome na sociedade e nas comunidades escolares.
O texto diz, ainda, que a responsabilidade pela organização e divulgação das atividades da Semana de Conscientização ficará a cargo do Poder Público, em parceria com organizações da sociedade civil e instituições de ensino.
Síndrome de Asperger
Em sua justificativa, a parlamentar afirma que a Síndrome de Asperger é uma condição neurológica que afeta a percepção do mundo, a interação social e o processamento de informações das pessoas. Indivíduos com essa síndrome frequentemente enfrentam dificuldades para entender e interpretar as emoções dos outros, manter conversas e compreender sutilezas sociais, como gestos e expressões faciais.
Além disso, eles tendem a ter interesses intensos e especializados em áreas específicas, desenvolvendo um profundo conhecimento em determinados temas. Características comuns incluem padrões de comportamento repetitivos e uma sensibilidade sensorial aumentada.
Cada pessoa com Síndrome de Asperger é única, com suas próprias habilidades, desafios e potenciais. Com o apoio adequado, que pode incluir intervenções educacionais, terapias e suporte social, muitos portadores da síndrome conseguem levar vidas plenas e contribuir significativamente para a sociedade. A falta de informação e conscientização sobre essa condição muitas vezes resulta em estigmas e preconceitos, dificultando a inclusão e o apoio adequado.
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