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Com 500 kg de drogas já apreendidos em 2023, Governo do Maranhão avança em ações de combate às organizações criminosas

As ações da segurança pública também resultaram em bloqueios de bens, que, somados à droga apreendida, acarretaram prejuízo de cerca de R$ 13,4 mil...

06/12/2023 às 14h10
Por: Redação Portal Verdes Campos Sat Fonte: Secom Maranhão
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Foto: Reprodução/Secom Maranhão
Foto: Reprodução/Secom Maranhão

O Governo do Maranhão tem avançado no combate às organizações criminosas no estado. Entre as diversas ações está a repressão ao narcotráfico. Mais de 140 pessoas já foram presas por tráfico e cerca de 500 kg de drogas ilícitas apreendidos em 2023.

As ações da segurança pública do Maranhão também resultaram em bloqueios de bens, que, somados à droga apreendida, acarretaram prejuízo de cerca de R$ 13,4 milhões às organizações criminosas.

O combate ao tráfico de drogas realizado pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Segurança Pública, tem resultado em importantes prisões e apreensões que impactam diretamente na
desarticulação de organizações que sustentam esse tipo de crime. Os números alcançados nos últimos noves meses pela Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), da Polícia Civil, constatam a eficácia do trabalho que vem sendo realizado em todo o estado.

“Temos realizado investimentos substanciais e concentrado esforços para combater, incisivamente, o tráfico de drogas no Maranhão. Vamos continuar trabalhando para enfraquecer essas organizações com prisões de nomes importantes e prejuízos financeiros, de modo que possamos garantir a paz e a ordem em nosso estado”, destacou o secretário de Estado de Segurança Pública, Maurício Martins.

No período de janeiro a setembro, a Senarc efetuou a prisão de 143 pessoas por suspeita de tráfico de drogas. Dentre essas prisões, figuram várias lideranças, abrangendo tanto a capital quanto o interior do estado. De muitos desses líderes, a polícia tem realizado o confisco de bens adquiridos através do enriquecimento ilícito. 

Somente neste ano, conforme destacou Éderson Martins, delegado-titular da Senarc, foram bloqueados de contas de investigados valores superiores a R$ 10,2 milhões, um aumento de 35% em relação ao ano passado, quando prejuízos às organizações criminosas foram de cerca de R$ 8 milhões.

“Hoje, um dos focos do trabalho da Senarc é o prejuízo às organizações criminosas, por meio tanto da apreensão de entorpecentes quanto do sequestro de bens e valores dessas organizações criminosas. Isso afeta sobremaneira sua atividade, enfraquecendo o crime”, ressaltou Éderson Martins. 

Além das apreensões e sequestros de bens e valores, os policiais apreenderam 500 kg de drogas, entre maconha, cocaína e crack, o equivalente a cerca de R$ 3,2 milhões. Em números percentuais, o quantitativo apreendido é equivalente a aproximadamente 50% de todo o volume apreendido em 2021 e 2022.

Adicionalmente, 26 armas também foram retiradas de circulação, evitando, assim, potenciais crimes à mão armada. Entre os armamentos apreendidos em poder dos criminosos está um Fuzil 556, de grosso calibre, que é de uso do Exército Brasileiro e das polícias.

As ações executadas nos últimos nove meses de 2023 referem-se às mais de 200 operações realizadas pela Senarc somente este ano. Segundo Éderson Martins, a maior parte das apreensões ocorreu em São Luís, pois a cidade é uma das rotas de entrada e saída de entorpecentes no estado. Em muitos casos, a capital era o destino final das drogas apreendidas.

“As rotas variam porque eles tentam escapar das operações, mas além das rotas terrestres, como a BR-135, têm as rotas pluviais e até mesmo aéreas. Já apreendemos cocaína que chegou à São Luís por meio do aeroporto da capital”, afirmou Éderson Martins.

O delegado informou ainda que a droga apreendida no estado como a cocaína tem procedência no tráfico internacional vindo de países como Colômbia e Bolívia. No caso da maconha, além da origem internacional, como o Paraguai, também há o plantio e produção no próprio estado.

A droga apreendida ao longo das operações será incinerada, conforme determina a legislação. O trabalho é acompanhado pelo Ministério Público e a Vigilância Sanitária.

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