O objetivo da ação foi fiscalizar os crimes contra a biodiversidade na Caatinga, especialmente a caça de animais silvestres e o desmatamento, conforme planejado no Plano Nacional Anual de Proteção Ambiental (Pnapa) 2023.
A equipe de fiscalização atuou na madrugada - horário em que os caçadores mais agem - e conseguiu impedir que um grupo fortemente armado adentrasse área de caça, apreendendo cinco espingardas, munições e petrechos. Ao perceberem a aproximação dos agentes, o grupo invadiu a mata e abandonou as armas, O material foi encaminhado aos agentes da Polícia Militar do estado para destruição.
Também foram recolhidas e soltas 25 aves silvestres, capturadas pelos caçadores. Os pássaros eram espécies típicas da Caatinga, como o galo de campina, o bicudo e a coleirinha, entre outros. Eles seriam capturados para a atividade comercial.
A Operação Mandacaru foi a segunda ação do tipo neste ano. A primeira ocorreu em maio. De acordo com a Divisão Técnico-Ambiental da Superintendência do Ibama no Ceará (Ditec/Supes/CE), mais de 500 animais silvestres já foram apreendidos pela fiscalização do Ibama no Ceará, em 2023.
O Instituto tem combatido a prática desse crime em todo o país. As diversas espécies próprias do bioma desempenham papel importante para a manutenção do ecossistema. Outro risco ao ambiente e aos moradores visado pela fiscalização é o porte ilegal de armas de fogo.
A Operação Mandacaru foi conduzida pelo Ibama e contou com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Batalhão de Polícia Militar Ambiental cearense.
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