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Grupo de Contingência debate ondas de calor e os Incêndios Florestais no Ceará

A reunião contou com a presença de gestores da Casa Civil, Corpo do Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil, Casa Militar, Ibama, UFC, SRH, SDA, S...

11/10/2023 às 16h40
Por: Redação Portal Verdes Campos Sat Fonte: Secom Ceará
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Foto: Reprodução/Secom Ceará
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A reunião contou com a presença de gestores da Casa Civil, Corpo do Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil, Casa Militar, Ibama, UFC, SRH, SDA, Sema, Cogerh, Funceme e Cagece

O grupo de Contingência Estadual – colegiado interinstitucional que monitora a situação hídrica dos municípios cearenses e adota medidas para mitigar os efeitos da estiagem – se reuniu, nesta quarta-feira (11), para reunião especial com foco nos altos índices de calor e nos incêndios florestais que atingem o Ceará. A reunião foi coordenada pelo assessor especial para Assuntos Municipais da Casa Civil, Artur Bruno, e contou com a presença de representantes do Corpo do Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil, Casa Militar, Ibama, UFC, SRH, SDA, Cogerh, Funceme, Sema e Cagece.

Segundo o secretário Artur Bruno, a reunião tem o objetivo de reunir os principais órgãos estaduais e federais ligados à proteção ambiental e segurança hídrica para buscar ações de prevenções no combate aos incêndios. “A reunião foi elaborada através do diagnóstico da Funceme, que identificou ondas de calor no Estado e um possível El Niño para o próximo ano. Então, precisamos unir nossas forças e já garantir ações que reduzam os dados para a população e para as florestas. O grupo vai elaborar medidas emergências e um plano para conter esses desastres no futuro próximo”.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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O coronel Haroldo Gondim, coordenador Estadual da Defesa Civil, apresentou a atual situação estrutural dos municípios para o combate aos incêndios. “Precisamos montar um sistema informatizado de integração entre os municípios e instituições do Ceará e um Plano de Contingência e Brigada de Incêndio alinhado com os municípios, e vamos poder contar com os cientistas chefes da UFC, através da Funcap, para fazer essa automatização, o que seria um grande avanço para o Ceará”.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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O Cientista Chefe em Recursos Hídricos e professor da UFC, Assis Filho, colocou o órgão à disposição para contribuir na elaboração de materiais que ajudem o grupo. “Nós já temos uma estrutura conceitual para trabalhar na seca e na cheia e agora vamos trabalhar planos que reduzam os efeitos dos incêndios também. Trabalhamos em parceria com a Cogerh os planos de convivência com a seca, que ajuda o grupo na gestão dos desastres e vamos usar essa expertise para auxiliar também nas ações do fogo”.

O assessor de Relações Comunitárias da Casa Civil, major André Barbosa, ressaltou a importância da integração dos órgãos para fortalecer as ações de defesa civil no Estado. “O Estado do Ceará é um só e existem vários órgãos que podem ajudar a conter os desastres naturais. A formação desse grupo é de extrema importância para o fortalecimento no trabalho de prevenção”.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Para o coronel Barreto, comandante-geral do Corpo de Bombeiros, é uma grande preocupação as altas demandas dos municípios nesse período crítico de calor. “Nós já capacitamos mais de duas mil pessoas, voluntariamente, da zona rural, para saber o que fazer quando acontecer incidentes. Precisamos da mobilização de mais municípios para realizar essa capacitação e nos ajudar”.

As reuniões do Grupo de Contingência acontecem de forma mensal para monitoramento da situação hídrica dos municípios cearenses. Um novo grupo, composto pelos órgãos que participaram da reunião desta quarta-feira, será criado para continuar avaliando o cenário de seca, calor e incêndios.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Focos de Calor

O pesquisador da Funceme, Franckie Balman, explanou os dados da onda de calor que atinge o Ceará. “O calor de setembro de 2023 só perde para setembro de 2001, e os dados deste ano nos acendeu um alerta. Historicamente, setembro, outubro e novembro são os meses mais quentes do ano. E o Ceará teve dois anos de boas chuvas, o que consequentemente aumenta a vegetação, então podemos fazer a ligação dos altos índices de focos de incêndio com o aumento da vegetação pela boa quadra chuvosa e com os altos níveis de calor de do mês de setembro”.

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