No cenário deslumbrante do Brasil, o Ministério do Turismo (MTur), em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), iniciou nesta segunda-feira (09.10) mais uma etapa do projeto Experiências do Brasil Original (EBO). Ao todo são quatro roteiros, sendo duas experiências localizadas em comunidades indígenas e duas localizadas em comunidades quilombolas. As visitas estão previstas para acontecer ao longo do mês de outubro e novembro.
A primeira parada está sendo realizada na comunidade Indígena Raposa I, na Normandia (RR), dos dias 09 a 13 de outubro, onde a rica cultura indígena do Brasil, em sua forma mais autêntica, será trabalhada como roteiro turístico, atraindo cada vez mais turistas para a Região. Na próxima semana, o MTur irá até o Quilombo Povoado Moinho, em Alto Paraíso do Goiás.
As duas últimas visitas técnicas acontecerão no município de Moju (PA), na Terra Quilombola África, entre os dias 23 e 27.10, e na Vila do Alter do Chão em Santarém (PA), na Comunidade Indígena Borari, entre os dias 30.10 e 03.11.
A comunidade que o MTur visita nesta semana é conhecida pela produção de panelas de barro pelas mulheres Macuxi. Também foi a primeira comunidade indígena de Roraima a protocolar um plano de visitação aprovado pela Funai a fim de operar o turismo.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, ressalta a importância do projeto: "É essencial que conheçamos de perto o impacto e a relevância do turismo de base comunitária em todo o país. Estamos fortemente comprometidos com a sustentabilidade e ela passa necessariamente pela valorização dessas comunidades e pelo seu desenvolvimento econômico e social", avaliou.
As comunidades selecionadas foram consultadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Ministério da Igualdade Racial (MIR), o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), a FUNAI e a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ).
“Desenvolver as comunidades indígenas e quilombolas do Brasil por meio do projeto Experiências do Brasil Original é uma oportunidade de viver o Brasil nas raízes culturais, trazendo fortalecimento, respeito e valorização das tradições ancestrais que fazem parte de nossa identidade”, afirma também o secretário Nacional de Planejamento, Sustentabilidade e Competitividade no Turismo, Milton Zuanazzi.
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O objetivo do projeto é promover o turismo de base comunitária, valorizando as comunidades indígenas e quilombolas, e diversificar a oferta turística brasileira por meio da formatação de experiências turísticas memoráveis e transformadoras oferecidas pelos povos originários em seus territórios.
Por meio do EBO, o Ministério transformará a vida das populações mais vulneráveis atendidas na experiência, jovens, mulheres e demais membros das comunidades.
Por Vitória Moura
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
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