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Saúde Vacinação

Referência para o Brasil, Piauí avança na vacinação e fortalece proteção da população

Estado alcançou 1º lugar nacional na Tríplice Viral (1ª dose) e 2º lugar em outros 11 imunizantes. No cenário regional, o Piauí lidera em seis vacinas.

29/12/2025 às 09h18
Por: Amanda Lafayette Fonte: Governo do Piauí
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Foto: Reprodução / Ascom Sesapi
Foto: Reprodução / Ascom Sesapi

Em 2025, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) intensificou esforços para ampliar a proteção da população. Ao longo do ano, foram distribuídas 4.453.246 doses de 47 imunobiológicos – 30 vacinas, 13 soros e 4 imunoglobulinas – sendo 1.390.836 apenas no último semestre. Entre as vacinas mais distribuídas estão a da febre amarela (376.200 doses), a contra Covid-19 para adultos e adolescentes (149.418 doses) e a poliomielite inativada (240.000 doses).

O resultado desse trabalho aparece em rankings nacionais e regionais. Em um conjunto de 18 vacinas analisadas, o Piauí alcançou 1º lugar nacional na Tríplice Viral (1ª dose) e 2º lugar em outros 11 imunizantes. No cenário regional, o desempenho é ainda mais expressivo: o estado lidera em seis vacinas, incluindo Febre Amarela, Pneumo 10; difteria, tétano e pertussis (DTP – tríplice bacteriana infantil – 1º reforço), além das duas doses da Tríplice Viral e Varicela. Somando todos os imunizantes recebidos, 927.717 doses foram aplicadas no estado ao longo do ano.

A audiodescritora Solange Lustosa carrega, desde a infância, uma marca que mudou o curso da sua vida: as sequelas permanentes da poliomielite. A doença, que poderia ter sido evitada com a vacinação correta na época, transformou também sua forma de enxergar o mundo e, especialmente, a importância das vacinas. Hoje, Solange mantém seu cartão sempre atualizado. Para ela, cada dose é mais do que um cuidado individual – é um gesto de proteção, responsabilidade e esperança.

“Fiz a vacina contra a hepatite e a Covid para atualizar a caderneta. A vacina é uma questão muito importante, até porque eu sou sequelada de poliomielite. Se na minha época eu tivesse tomado as vacinas no período correto, eu não estaria sequelada hoje. Uma pessoa sequelada de poliomielite não pode ser contra a vacina. Tem que ser a favor e tem que buscar se proteger”, frisa Solange.

(Foto: Reprodução/ Ascom Sesapi)

A superintendente de atenção aos municípios da Sesapi, Leila Santos, aponta avanços e reforça a necessidade de continuar ampliando a cobertura. “Neste ano, o estado atingiu a meta apenas em três vacinas: BCG – indicada principalmente para prevenir as formas graves da tuberculose (meníngea e miliar), aplicada em dose única em recém-nascidos –, Rotavírus e Tríplice Viral D1. Estes três imunizantes bateram a meta, mas estamos com porcentagens aceitáveis nas demais vacinas. Que no próximo ano tenhamos números ainda melhores, pois a vacina salva”, finaliza a superintendente.

Recentemente, chegou ao estado o primeiro lote com 11.170 doses da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), que protege da bronquiolite e pneumonia. O grupo prioritário é composto por todas as gestantes a partir da 28ª semana de gravidez. A imunização ajuda a proteger os recém-nascidos contra quadros graves de bronquiolite, reduzindo internações no período mais delicado da vida. Não há restrição de idade para a mãe, e a recomendação é tomar dose única a cada nova gestação.

O Ministério da Saúde anunciou, no começo de dezembro, as diretrizes para o uso da nova vacina contra a dengue – o primeiro imunizante de dose única produzido integralmente no Brasil pelo Instituto Butantan –, cuja aplicação está prevista para iniciar em janeiro de 2026.


(Foto: Reprodução/ Ascom Sesapi)

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