
O projeto Equoterapia, desenvolvido pela Secretaria para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid) em parceria com a Polícia Militar do Piauí, transforma a vida de crianças, adolescentes e suas famílias por meio de um método terapêutico que une o cavalo, a saúde, a educação e o afeto. Ao longo deste ano, foram realizados, gratuitamente, mais de 2.900 atendimentos, nos polos de Teresina e Parnaíba.
A equoterapia é uma modalidade terapêutica que utiliza os movimentos do cavalo para estimular o equilíbrio, a coordenação motora, a postura, a consciência corporal, a percepção sensorial e o fortalecimento muscular, promovendo também ganhos emocionais e sociais aos praticantes.
No Centro Estadual de Equoterapia da capital, são contemplados 96 praticantes, distribuídos periodicamente em horários alternados entre 8h e 17h30, com cada sessão durando cerca de 30 minutos. Até novembro de 2025, o espaço contabilizou 2.072 atendimentos.
Atualmente, o polo de Teresina, conta com 29 profissionais, sendo nove fisioterapeutas, 14 equitadores da Polícia Militar, duas assistentes sociais, um psicólogo, uma educadora física, uma assessora técnica e uma auxiliar de serviços gerais.

Já o polo do município de Parnaíba conta com uma equipe de oito equitadores e dois profissionais civis, sendo uma fisioterapeuta e uma profissional de enfermagem. Até novembro deste ano, o polo totalizou 839 atendimentos, reforçando o compromisso com uma assistência especializada e segura aos 38 participantes – 70% com Transtorno do Espectro Autista (TEA), 20% com Paralisia Cerebral e 10% com síndromes raras.
Floriano terá polo de equoterapia
O projeto é realizado desde 2004 e, em breve, ganhará mais um polo – agora, na cidade de Floriano, no sul piauiense. O secretário da Inclusão para a Pessoa com Deficiência, Mauro Eduardo, afirma que os centros de equoterapia são fundamentais para a melhoria da qualidade de vida e socialização dos participantes.
“Os centros são fundamentais na reabilitação de pessoas com deficiência, seja ela física, autismo ou deficiências múltiplas. As mães falam que seus filhos chegaram lá sem socializar, e depois de começar a praticar equoterapia teve uma melhora significativa em qualidade de vida. Os centros contam com total apoio do governador Rafael Fonteles, porque nós sabemos que melhora a qualidade de vida das pessoas com deficiência, dando a elas mais autonomia”, pontua o secretário.

Para ter acesso ao serviço, os interessados devem ser indicados por um profissional de saúde, responsável por avaliar a necessidade e a possibilidade do tratamento. Após essa orientação, o usuário deve procurar o Centro Estadual de Equoterapia e aguardar e o chamado para a avaliação inicial, etapa em que a equipe analisará as demandas e definirá o profissional para acompanhamento.
Os ganhos na qualidade de vida dos praticantes são vários, como no caso de Lorenzo Rodrigues, de 8 anos. Seu avô, Raimundo Neto, expressa sua gratidão à equipe de equoterapia de Parnaíba: “Meu neto que é autista, Lorenzo Rodrigues de Oliveira, hoje tem as melhores notas na escola integrada do Sesi. É uma criança de 8 anos que já tem noção do que se passa ao seu redor. Uma criança que era totalmente calada, hoje é interativa, graças a equoterapia e ao trabalho das equipes”, afirma Raimundo Neto.

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