
Na noite desta quarta-feira (29), seis pessoas, incluindo dois policiais militares (PMs) e um policial civil, foram presas em flagrante no Amazonas em uma operação que resultou na maior apreensão de ouro da história do estado. O grupo é suspeito de envolvimento no transporte ilegal de 77 barras de ouro, totalizando 72,6 quilos, avaliadas em cerca de R$ 45 milhões.
A ação foi conduzida por equipes das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), da Polícia Militar, após uma denúncia anônima via 190.
Inicialmente acionada para atender a uma ocorrência de reféns em uma casa no bairro Parque Dez de Novembro, a Rocam descobriu uma tentativa de roubo e extorsão. De acordo com o comandante da Rocam, tenente-coronel Renan Carvalho, a situação flagrada foi que o ouro, que seria de origem ilegal vindo da Venezuela, estava guardado na residência de um casal.
A abordagem O marido negociava o ouro com dois homens quando os três agentes de segurança (o policial civil e os dois PMs) chegaram ao local, possivelmente após receberem uma denúncia interna sobre a carga.
O Crime: Os policiais renderam as pessoas na casa, amarraram-nas e planejavam roubar o ouro.
A Prisão: Ao chegarem, os agentes da Rocam encontraram os três policiais e quatro pessoas rendidas no chão. Ao perceberem o comportamento suspeito, constataram que os policiais estavam extorquindo as vítimas.
Os três policiais e os outros três homens envolvidos na negociação do ouro foram presos em flagrante. A mulher, dona da residência, foi conduzida à delegacia como testemunha.
Os policiais detidos foram identificados como o investigador da Polícia Civil Fellipe Pinto Ferreira (45 anos) e os cabos da Polícia Militar Antônio Temilson de Souza Aguiar (40 anos) e Gilson Luna de Farias (37 anos)
Além dos 72,6 kg de ouro, a polícia apreendeu um vasto material que indica a organização do grupo:
O material foi encaminhado à sede da superintendência da Polícia Federal em Manaus.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Klinger Paiva, informou que a corporação já acionou o delegado-geral da Polícia Civil e que um inquérito policial será instaurado. Segundo ele, a Polícia Federal também vai abrir investigação para apurar a participação de outros possíveis servidores públicos no esquema.
A Corregedoria da SSP-AM também já foi acionada e deve acompanhar o caso. Os policiais envolvidos passarão por processo disciplinar e, segundo o comandante, a instituição não compactua com esse tipo de conduta.
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