Preços da melancia e da batata-doce variam no Nordeste e refletem safra e demanda

Os preços da melancia e da batata-doce no Nordeste brasileiro apresentam oscilações significativas em outubro de 2025, influenciados por fatores como safra, logística e demanda regional. Segundo dados atualizados os valores praticados nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) e mercados locais mostram contrastes entre estados e tipos de produto.

A melancia segue como uma das frutas mais procuradas na região, especialmente pela sua abundância nesta época do ano. Em cidades baianas como Juazeiro, Salvador e Teixeira de Freitas, o preço médio do quilo da melancia gira em torno de R$ 2,49, podendo chegar a R$ 11,40 por unidade, dependendo do tamanho e da qualidade.

A fruta lidera as vendas nas bancas da Ceasa, impulsionada pelo calor intenso e pela preferência do consumidor nordestino.

Já a batata-doce apresenta preços mais estáveis, mas com variações conforme a classificação e origem.

Em mercados como o Ceasa de Belo Horizonte, que abastece parte do Nordeste, o quilo da batata tipo Agatha Primeira é comercializado por cerca de R$ 1,20, enquanto a variedade Asterix pode ser encontrada por R$ 0,80 a R$ 1,60.

Na Bahia, municípios como Ibicoara e Andaraí registram preços semelhantes, com a saca de 25 kg da batata Agatha Primeira sendo vendida por valores compatíveis com os praticados em Minas Gerais.

Especialistas apontam que, apesar da alta demanda por melancia, os preços devem se manter estáveis nas próximas semanas, com leve tendência de queda à medida que a safra avança.

Já a batata-doce, por ser menos sensível à sazonalidade, deve manter seus valores atuais, com pequenas variações conforme o tipo e a origem.