Miguel, Rafael e Gabriel são figuras centrais na tradição dos anjos e arcanjos, reverenciados por milhões de fiéis em três das maiores religiões monoteístas do mundo: o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo. Embora cada fé tenha interpretações distintas sobre suas funções e aparições, esses seres celestiais compartilham um papel de destaque como mensageiros, protetores e agentes divinos.
No Cristianismo, Miguel é considerado o líder dos exércitos celestiais, aquele que combate o mal e protege os fiéis. É mencionado no livro do Apocalipse como o arcanjo que derrota o dragão (Satanás) em uma batalha espiritual. No Judaísmo, Miguel é visto como o defensor de Israel, enquanto no Islamismo, embora não seja descrito como guerreiro, é reconhecido como um dos anjos que executam ordens divinas e auxiliam os fiéis.
Gabriel é talvez o mais conhecido dos três, especialmente por seu papel como mensageiro. No Cristianismo, ele anuncia à Virgem Maria que ela dará à luz Jesus. No Judaísmo, Gabriel aparece como um anjo de revelações e visões, como no livro de Daniel. No Islamismo, Gabriel (Jibril) é o anjo que transmite as revelações do Alcorão ao profeta Maomé, sendo considerado o intermediário direto entre Deus e os profetas.
Rafael é menos mencionado nas escrituras cristãs, mas tem papel central no livro de Tobias, onde guia e cura. É conhecido como o arcanjo da cura, da medicina e da proteção nas viagens. No Judaísmo, também aparece como um agente de cura e proteção. No Islamismo, Rafael (Israfil) é associado ao anjo que tocará a trombeta no Dia do Juízo, embora essa função seja distinta da de curador.
Apesar das diferenças teológicas, Miguel, Rafael e Gabriel representam uma ponte espiritual entre o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo. São símbolos de fé, esperança e conexão com o divino, e continuam a inspirar orações, rituais e devoção em todo o mundo.
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