
O setor de delivery no Brasil vive um momento de forte expansão. Apenas em agosto de 2025, duas grandes movimentações chamaram atenção: a 99Food anunciou a retomada das operações em São Paulo com um investimento de R$ 500 milhões, enquanto a Rappi confirmou um aporte privado de US$ 100 milhões para acelerar sua atuação no país. Esses números refletem a força de um mercado que se consolidou como hábito de consumo pós-pandemia e continua em franca expansão, movimentando bilhões e impulsionando novos modelos de negócio.
É nesse cenário que a Motoca, empresa fundada em 2020, ganhou tração ao oferecer serviços para quem deseja trabalhar com entregas. "A Motoca começou no auge da pandemia. Naquele momento, o delivery explodiu e o consumo das pessoas mudou completamente", relembra a CEO Luma Pitanga. Foi também um período em que milhões de brasileiros perderam seus empregos formais e buscaram alternativas rápidas de renda.
De acordo com Luma, a empresa nasceu para suprir exatamente essa demanda: oferecer motos com crédito acessível a trabalhadores que não conseguiam financiamento em bancos, consórcios ou instituições tradicionais. "Criamos uma alternativa para gerar renda, oferecendo motos com crédito desburocratizado. Queremos facilitar o acesso ao trabalho para quem precisa, sem que a burocracia seja uma barreira", explica.
Com sede em São Paulo e operações também em Salvador, a proposta da companhia é garantir que o cliente saia com a moto pronta para trabalhar no mesmo dia. "Oferecemos aprovação rápida e contrato sem complicação. O cliente consegue sair com a moto pronta para gerar renda já no primeiro dia. É isso que muda vidas", reforça.
Segundo a CEO, um dos maiores objetivos da Motoca está em unir a força de um setor em ascensão ao propósito de inclusão produtiva. "Quando grandes players, como 99Food e Rappi, recebem investimentos milionários para expandir operações e tecnologia, entendemos que pode ser uma oportunidade para a Motoca, pois nosso modo de operar pode garantir a base de apoio para que milhares de entregadores possam estar nas ruas, sustentando o ecossistema", comenta.
Luma também ressalta que a estratégia da empresa dialoga com a transformação do trabalho no país. Cada vez mais, profissionais têm buscado formas flexíveis de geração de renda, e o delivery se consolidou como porta de entrada. "Nós olhamos para as pessoas que querem trabalhar, mas que enfrentam portas fechadas nos bancos. Nosso papel é abrir essas portas com rapidez e eficiência", comenta.
A Motoca planeja ampliar sua atuação nos próximos anos, acompanhando o ritmo acelerado do setor de entregas. "Não basta ter plataformas milionárias conectando restaurantes e clientes. É preciso dar condições para que os entregadores tenham acesso às ferramentas básicas para trabalhar e gerar renda. Nesse sentido, a trajetória da Motoca acompanha a evolução do setor de delivery no Brasil, um segmento que, ao mesmo tempo em que modificou padrões de consumo, ampliou significativamente a base de profissionais atuando nas ruas e exigiu maior organização de apoio logístico", finaliza.
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