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Saúde Covid-19

Covid é principal causa de internação por síndrome respiratória no Rio de Janeiro

Fiocruz registra aumento de internações pelo vírus em diversos estados

05/09/2025 às 08h17
Por: Amanda Lafayette Fonte: Agência Brasil
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Foto: Reprodução/Leopoldo Silva/ Agência Senado
Foto: Reprodução/Leopoldo Silva/ Agência Senado

A covid-19 é a principal causa de hospitalização de idosos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Rio de Janeiro e no Amazonas nas últimas semanas. A SRAG é uma complicação resultante de infecções por vírus, como covid-19, influenza e o sincicial respiratório.

O boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quinta-feira (4), com dados do período de 24 a 30 de agosto, também observou o crescimento nas notificações de SRAG por covid-19 no Distrito Federal, em Mato Grosso, São Paulo, no Paraná, em Minas Gerais e nos estados do Piauí e da Paraíba.

No Amazonas, os casos de SRAG tiveram aumento especialmente em crianças pequenas de até quatro anos e estão relacionados a um aumento das hospitalizações por Vírus Sincicial Respiratório (VSR). No Amapá, Goiás, Distrito Federal e Rio de Janeiro, o estudo sinaliza que o crescimento da doença atinge mais as crianças e os adolescentes e está relacionado ao rinovírus. Já no Espírito Santo, o aumento de SRAG ocorre especialmente na população idosa.

(Foto: Reprodução/Internet) 

A pesquisadora, responsável pelo InfoGripe, Tatiana Portella avalia que, apesar do cenário da covid-19 no país ainda não apresentar níveis preocupantes, a recente atividade do Sars-CoV-2 em muitos estados é um alerta para que a população de risco verifique se a vacinação está atualizada. 

“Idosos e imunocomprometidos devem receber doses de reforço a cada 6 meses, para garantir a proteção contra o vírus. Já os demais grupos de risco, como pessoas com comorbidades, precisam tomar a dose de reforço uma vez ao ano”, orientou a pesquisadora.

Foram registradas 10.051 mortes por SRAG em 2025. Entre elas, 52,7% por influenza A; 1,8% por influenza B; 12,1% por VSR; 13% por rinovírus; e 21,2% por covid-19. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os óbitos positivos foi de 23,8% para influenza A; 2,2% para influenza B; 18,1% para VSR; 27,9% para rinovírus; e 26,7% para covid-19.

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