Em Coronel José Dias, no interior do Piauí, um espaço tem se tornado símbolo de acolhimento, autonomia e transformação na vida de muitas mulheres: a Casa Rosa. Mais do que um local de proteção contra a violência, a Casa Rosa é hoje uma referência estadual no empoderamento feminino, oferecendo apoio emocional, atendimento médico e formação profissional.
Sediando a Secretaria Municipal da Mulher, comandada pela secretária e primeira-dama, Ambrenna Carvalho, o espaço funciona como um verdadeiro centro de fortalecimento feminino, com estrutura pensada para acolher, cuidar e impulsionar a independência das mulheres do município.
“O nosso objetivo é oferecer não apenas proteção, mas oportunidades reais de crescimento. A Casa Rosa é um lugar onde as mulheres encontram escuta, apoio e também caminhos para sua autonomia”, destaca a gestora.
A secretária das Mulheres do Piauí, Zenaide Lustosa, afirma que é um grande desafio a interiorização da Lei Maria da Penha, de forma que se possa avançar no acolhimento às mulheres e no enfrentamento à violência. No entanto, ela destaca o avanço de ações que contribuem para superar essa dificuldade.
“Temos registrado avanços importantes com a implantação de Secretarias Municipais de Mulheres, que fortalecem as políticas públicas em nível local. Além disso, os municípios têm investido em equipamentos como a Casa Rosa, em Coronel José Dias, um espaço humanizado que oferece acolhimento e integra serviços nas áreas de saúde, assistência social e qualificação profissional. É fundamental ampliar iniciativas como essa em diferentes municípios, para assegurar proteção e apoio às mulheres em situação de violência doméstica e familiar”, afirmou a gestora.
A Casa Rosa
O espaço conta com cozinha equipada, sala de acolhimento, espaços de relaxamento e todo o suporte necessário para garantir que cada mulher se sinta respeitada, segura e valorizada. Além disso, o local oferece atendimentos ginecológicos gratuitos, com uma média de 50 mulheres atendidas por mês, reforçando o cuidado com a saúde da mulher.
Mas o diferencial vai além: todo mês são oferecidos cursos práticos e profissionalizantes que incentivam a geração de renda e a autonomia financeira. Já passaram por lá formações como:
Além dos cursos, é realizado acompanhamento com as mães atípicas, onde são realizadas rodas de conversa, demonstranto o compromisso com o acolhimento com as mães de filhos diagnisticados do transtorno do espectro autista (TEA). Essas iniciativas fazem da Casa Rosa muito mais do que um espaço de acolhimento, e sim uma ferramenta de transformação social, onde as mulheres têm a oportunidade de reconstruir suas histórias com dignidade, aprendizado e apoio coletivo.
Com ações contínuas e uma gestão comprometida, a Casa Rosa reafirma seu papel como modelo para outros municípios e como símbolo do cuidado com quem cuida de todos: as mulheres.
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