Neste sábado (21.09.24), celebra-se o Dia Mundial do Alzheimer, uma oportunidade importante para aumentar a conscientização sobre essa condição. Entender melhor a doença é fundamental para auxiliar aqueles que podem ser afetados, identificar os sintomas e buscar as melhores abordagens de tratamento.
Embora frequentemente associada ao envelhecimento, a Doença de Alzheimer pode surgir antes dos 65 anos. De fato, uma em cada 10 pessoas diagnosticadas apresenta sintomas precoces, antes de entrar na terceira idade. Esse número pode ser ainda maior, já que, no Brasil, estima-se que apenas 90% dos casos de demência são diagnosticados corretamente, segundo o World Alzheimer’s Report 2022. No mundo, das 55 milhões de pessoas com Alzheimer, o número real de casos não detectados pode ser muito superior.
A falta de conhecimento sobre os sinais da doença é um dos principais fatores que atrasam o diagnóstico. Muitas vezes, os sintomas são confundidos com o envelhecimento normal, o que pode agravar a condição antes de ser identificada e tratada adequadamente.
Atenção aos sintomas no dia a dia
Um dos primeiros sinais a observar são pequenos lapsos de memória. Embora frequentemente atribuídos ao envelhecimento, esses esquecimentos podem ser indicativos de Alzheimer quando começam a afetar a rotina e causar prejuízos significativos na vida da pessoa.
Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas iniciais incluem esquecimentos leves, dificuldades com a memória de curto prazo e problemas na execução de tarefas cotidianas. Com o avanço da doença, surgem sintomas mais graves, como perda de memória de longo prazo, irritabilidade, dificuldades de linguagem e desorientação em relação ao tempo e espaço.
Diferenciar o Alzheimer do envelhecimento é essencial para garantir o diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado, minimizando o impacto da doença na vida dos pacientes e seus familiares.
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