Reeducandos da cadeia da cidade de Soledade no Cariri paraibano, estão produzindo tarrafas e redes de pesca. Há três meses eles iniciaram a costura do produto artesanal.Já foram costuradas desde o início dos trabalhos cerca de 40 tarrafas e todas foram vendidas pelos familiares do reeducando J.A.L. responsável por ensinar aos demais. A linha de nylon utilizada é de cinco milímetros. Uma unidade custa mil reais.
O secretário da Administração Penitenciária, João Alves, considera viável a iniciativa. A Seap, por meio da Gerência Executiva de Ressocialização, vai articular para que o projeto se desenvolva na cadeia de Soledade e se multiplique em outras unidades prisionais.
Nesta quarta-feira (24) o diretor da cadeia de Soledade, Arthur Marinho, entregou uma tarrafa ao gerente de Ressocialização, João Rosas, para exposição no estande da Seap instalado no 37º Salão do Artesanato Paraibano. O salão fica no estacionamento do antigo Hotel Tambaú, orla de João Pessoa. A feira de artesanato está aberta ao público até o dia 4 de fevereiro, das 15h às 22h.
A tarrafa é uma arte de pesca em forma de rede de pesca circular com pequenos pesos de chumbo distribuídos em torno de toda a circunferência de sua malha, principal componente da rede de pesca. A tarrafa foi um dos primeiros modelos de captura de peixe realizada pelo homem, subproduto da pesca artesanal, esse apetrecho é largamente utilizado em espaços onde a profundidade não é muito baixa, capaz de cercar o pescado de forma mais eficaz.
Ascom/Seap-PB
Fotos Arthur Marinho e Gerência de Ressocialização
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