O programa Hortas para a Liberdade está participando do 37º Salão do Artesanato Paraibano, expondo dois produtos oriundos das unidades prisionais de Sapé e Remígio, respectivamente, o Vaso Solidário e a Pimenta Vila Branca.
Para o secretário João Alves de Albuquerque, a proposta do Hortas para a Liberdade oferece uma contribuição positiva ao cumprimento das penas, pois proporciona oferta de educação profissionalizante em agricultura, agroindústria e paisagismo aos reeducandos do sistema prisional.
A ação está em seu 8º ano de atuação e vem organizando os processos produtivos através de assistência técnica e capacitações para a produção de hortaliças, processamento de alimentos e paisagismo em unidades prisionais.
Emprendedorismo- Desde o ano de 2017, o agroecólogo Lucas Bras, vem como ponto focal da iniciativa realizando a consultoria das unidades interessadas. Ele descreve a atividade como “uma ação importante de ressocialização que busca melhorar a alimentação através da oferta de hortaliças e temperos frescos na dieta da população carcerária, além de capacitar profissionalmente os reeducandos também traz oportunidades de empreendedorismo nestas áreas”.
A Pimenta Vila Branca e o Vaso Solidário são produtos desenvolvidos com o intuito de promover o empreendedorismo aos reeducandos. A Pimenta é produzida em agroindústria certificada com alvará de funcionamento da vigilância sanitária, onde são seguidos os princípios das Boas Práticas na Produção de Alimentos, com todas as etapas da produção acontecendo dentro da Cadeia Pública de Remígio, dirigida por André Miguel, onde são feitos os cultivos, tratos culturais, colheitas e processamento”
Já o Vaso Solidário acontece no Presídio Regional de Sapé, dirigido por Jonny Brilhante, onde são cultivadas matrizes de diversas plantas ornamentais denominadas suculentas. Os reeducandos de lá trabalham a propagação dessas plantas com fins de ornamentação através da produção de mini vasos”.
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Ascom-Seap/PB
Fotos: Lucas Brass
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