Para qualificar o atendimento em Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) em cuidados cardiovasculares, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com o Hcor, implantou o Projeto Boas Práticas, realizado no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS).
No Maranhão, o Projeto de Apoio à Implementação das Boas Práticas na Atenção à Cardiologia e Urgências Cardiovasculares é executado nas UPAS Araçagi, Itaqui-Bacanga, Cidade Operária, Parque Vitória, São João dos Patos, Codó e Coroatá.
“O objetivo do projeto é oferecer um atendimento ágil e assertivo no diagnóstico de pacientes com patologias cardiológicas. Assim, podemos destacar a otimização no tempo do atendimento aos pacientes e a diminuição na taxa de mortalidade”, destacou a secretária adjunta de Assistência à Saúde da SES, Kátia Trovão.
Entre os dias 6 e 7 de novembro, técnicos da SES e do Hcor acompanharam o desenvolvido do projeto de apoio à implementação das boas práticas na atenção à cardiologia e urgências cardiovasculares, executado nas UPAS Araçagi, Itaqui-Bacanga e Cidade Operária, ambas em São Luís (MA).
Presente na visita, a chefe de Departamento de Gestão da Rede de Urgência e Emergência da SES, Nayane Lara Farias, pontuou que o projeto tem sido muito eficaz e destacou resultados da parceria entre o Hcor e a SES no estado. “O Hcor auxilia e tira dúvidas dos profissionais das Unidades, praticamente em tempo real, e vai desde a suspeita até o desfecho do caso”, disse.
Segundo a coordenadora de projetos do Eixo Saúde Digital da Responsabilidade Social do Hcor, Camila Toth, o projeto propicia melhorias no atendimento e no desfecho clínico do paciente. "Quando falamos em síndrome coronariana aguda, o tempo é minúsculo e por este motivo a equipe do Hcor atua em conjunto com as equipes das UPAs para que o reconhecimento e diagnóstico inicial do paciente que chega com dor torácica seja o mais rápido possível. Além disso, por meio das teleinterconsultas cardiológicas e condução das ações voltadas a melhoria dos processos assistenciais, apoiamos para que as instituições participantes implementem fluxos assistenciais que garantam o tratamento recomendado pelas principais diretrizes nacionais e internacionais, impactando assim para o melhor desfecho clínico do paciente cardiopata", afirmou.
No triênio 2021-2023, mais de sete mil pacientes foram assistidos com base no protocolo implantado, que permite a melhoria da prática assistencial e contribui para redução das readmissões e morbimortalidade do paciente.
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