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Advogado denunciado por agressão de enfermeira em Teresina é exonerado pelo TJ-PI

A exoneração ocorreu nesta quarta-feira (18.10.23) e foi divulgado no Diário oficial do TJ-PI.

18/10/2023 às 11h31 Atualizada em 18/10/2023 às 12h09
Por: Carlos Santos Fonte: Redação Verdes Campos
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Foto da vítima
Foto da vítima

O advogado acusado de agredir a enfermeira Carlene Nobre, foi exonerado pelo Tribunal de Justiça do Piauí. A exoneração ocorreu nesta quarta-feira (18.10.23) e foi divulgado no Diário oficial do TJ-PI.

O desembargador Hilo de Almeida Sousa assinou a portaria publicada pela instituição.                         

 

Entenda o caso

Carlene Nobre denunciou o ex-namorado, o ex-servidor do Tribunal de Justiça do Piauí, Danilo da Silva Melo por agressão. Ela foi até a Central de Flagrante na noite desta segunda-feira (16.10.23) para registrar o boletim de ocorrência.

Nas suas redes sociais, Carlene que é enfermeira, publicou fotos do seu rosto machucado e uma mensagem em que pedia para seus seguidores não romantizarem a violência contra a mulher. "O que pensei que fosse amor, na verdade era dor. Não aceite. Não confie no tempo. Denuncie" escreveu.

 

 

O Coren-PI se manifestou sobre a agressão a enfermeira Carla Nobre:

 

“O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) manifesta profundo repúdio e indignação à violência sofrida pela Drª Carlene Nobre, covardemente agredida pelo ex-namorado, na noite desta segunda-feira, 16 de outubro.

 

No Brasil, a violência contra a mulher é crime previsto em leis, a exemplos da Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) e da Lei nº 13.104/2015 (Lei do Feminicídio), que caracterizam como intolerável qualquer violência de gênero contra as mulheres. Solicitamos das autoridades competentes uma apuração rigorosa do ocorrido e que o responsável seja devidamente responsabilizado de acordo com a lei.

 

Em contato com a profissional, o Coren-PI colocou-se à disposição, oferecendo suporte e apoio. Reafirmamos nosso comprometimento com a prevenção da violência de gênero, apoio às vítimas e promoção da igualdade. Juntos, podemos e devemos fazer mais para que episódios como esse não se repitam”.

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