O Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM) adota a Terapia Assistida por Animais (TAA) e oferece estímulos cognitivos aos pacientes em tratamento na unidade da rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O objetivo é proporcionar, de forma lúdica, os benefícios da pet terapia.
Amanda Isabelle Lima, de 16 anos, internada no HCM, reencontrou a sua cachorrinha de estimação, a Nina. O reencontro assistido aconteceu no último 4 de outubro. A visita do pet integra o programa de humanização dos atendimentos do hospital. Ações como essa tem como objetivo estimular aspectos cognitivos como memória afetiva, atenção, comunicação não verbal, além de fortalecer os vínculos e humanização entre equipe/paciente e família.
“A terapia assistida por animais, mais conhecida como pet terapia, é um método de intervenção terapêutica que consiste em tratamentos realizados com apoio de animais treinados. A importância da visita de um pet em um paciente hospitalizado, além de favorecer o processo de recuperação de pessoas internadas, pode melhorar o humor e bem-estar, reduzir a ansiedade e a duração da internação”, explicou a coordenadora da Clínica Médica do HCM, Márcia Viana.
Claudineia Ferreira, de 36 anos, mãe de Amanda Isabelle, contou que a Nina foi um presente pelos 15 anos da filha. Com a visita da cachorra de estimação, a adolescente, que não consegue se movimentar, expressou um sorriso, se emocionou e mexeu as mãos voluntariamente.
Amanda Isabelle possui uma doença neurológica rara e recebe tratamento na unidade. Além disso, segue em processo de reabilitação com fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.
“A equipe do hospital acatou a ideia com muito amor. Foi um momento mágico, acho que ele vai ficar gravado na memória dela, mesmo que ela ainda não esteja falando”, disse Claudineia Ferreira.
No Hospital Dr. Carlos Macieira são promovidas várias iniciativas com foco no bem-estar do paciente. Entre eles, passeio terapêutico na praia e assistência religiosa para fortalecer a fé é espiritualidade dos pacientes e acompanhantes.
Para a pet terapia, a unidade adota critérios para resguardar também a saúde dos pacientes. Na ocasião, foi solicitado a carteira atualizada de vacinação do pet, laudo veterinário atestando as condições clínicas da cadela, e a higiene do animal de estimação no dia da visita. Assim, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e demais responsáveis avaliam para fazer a liberação da visita.
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