De acordo com o delegado Willame Moraes, a mulher se valeu da prerrogativa constitucional de ficar em silêncio, para responder apenas em juízo. Já o cãozinho foi apreendido em cumprimento ao mandado de apreensão determinado pela Justiça.
"Além de maus-tratos contra o animal, ela pode responder também por corrupção de menores. Uma outra mulher que aparece no vídeo, colocando o cachorrinho dentro da cestinha de brinquedos da criança, também será ouvida em inquérito", informou.
O animal deve ficar apreendido na delegacia até a determinação do juiz e que o vídeo gravado pela tutora será utilizado como prova de maus-tratos pela perícia.
O crime de maus-tratos estipula uma pena de 2 a 5 anos de reclusão.
No vídeo divulgado nas redes sociais, é possível se ouvir uma voz de comando, provavelmente da mãe da criança, incentivando a mesma a puxar os pelos e derrubar no chão o carrinho em que o animal se encontrava, enquanto a outra mulher que aparece no vídeo, observa e anda ao lado da criança.
Ela relata que a filha tem "que se vingar" das mordidas que o cão teria dado na criança. Outra mulher aparece ajudando a criança a colocar o animal dentro do carrinho.