Em parceria com o Governo Federal, a Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE) viabiliza a aquisição de mais de 230 mil doses da vacina RB-51, beneficiando cerca de 64 mil agricultores cearenses.
O Governo do Ceará, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE), oficializou uma importante estratégia de defesa sanitária animal para o estado. Em convênio firmado com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), serão investidos R$ 1.635.179,13 na aquisição e distribuição de vacinas contra a Brucelose e a Tuberculose Bovina.
O foco central da iniciativa é a imunização de fêmeas bovinas com idade entre 3 e 8 meses. Ao todo, o projeto prevê a compra de 231.078 doses (equivalente a 9.243 frascos) da vacina RB-51.
Impacto social e econômico
A ação não visa apenas a saúde do rebanho, mas possui um forte viés social. Estima-se que 64.473 agricultores, em sua maioria vindos da agricultura familiar, serão diretamente beneficiados. O projeto está alinhado à estratégia nacional de desenvolvimento da produção de leite, buscando reduzir perdas produtivas e garantir a segurança alimentar da população.
“O investimento se apresenta como um ativo fundamental para a viabilidade produtiva do estado, atuando diretamente na sustentabilidade socioeconômica de mais de 64 mil famílias rurais. Trata-se do avanço de mais uma política pública exemplar da gestão do governador Elmano de Freitas em prol de priorizar o desenvolvimento econômico alinhado à perspectiva de melhorias para o agronegócio cearense, e de toda população envolvida na cadeia produtiva. A consolidação deste convênio com o MAPA é uma grande conquista para o Ceará neste final de ano”, avalia o secretário da SDE, Domingos Filho.
Estrutura financeira e operacional
· O financiamento do projeto é composto majoritariamente por recursos federais, com uma contrapartida do Tesouro Estadual:
· Repasse MAPA: R$ 1.600.000,00 (97,85%)
· Contrapartida Ceará: R$ 35.179,13 (2,15%)
Por que a Brucelose?
A vacinação é uma ferramenta essencial para elevar o status sanitário do rebanho local em conformidade com o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT). Além de proteger a economia, a medida previne zoonoses — doenças que podem ser transmitidas dos animais para os seres humanos —, mitigando riscos à saúde pública.