A volta do período chuvoso provocou alagamentos, prejuízos e falhas em serviços essenciais na Região Metropolitana de São Luís. Nesta terça (22), na zona rural da capital, moradores tiveram casas invadidas pela água e, em outros pontos, a chuva causou transtornos no trânsito, no fornecimento de energia elétrica e colocou famílias em risco.
Na Vila Nova República, na zona rural de São Luís, o cenário foi de destruição. Durante a madrugada desta segunda-feira (22), uma enxurrada atingiu a comunidade e deixou casas completamente alagadas. Em algumas residências, moradores precisaram se abrigar em locais improvisados para escapar do alagamento.
Segundo a comunidade, o alagamento teria sido provocado por uma obra da Prefeitura de São Luís que ficou parada entre os meses de agosto e novembro. Durante a manhã, o secretário municipal de Obras e equipes da Defesa Civil estiveram no local para avaliar os estragos. A prefeitura informou ainda que a obra na Vila Nova República tem previsão de conclusão para o mês de janeiro.
Transtornos em toda a ilha
Os transtornos causados pelas chuvas também foram registrados em outras áreas da Grande São Luís. Em diferentes pontos da capital, semáforos apresentaram falhas ou ficaram completamente apagados, como no cruzamento da Forquilha, o que agravou os problemas no trânsito.
De acordo com o engenheiro de transportes Wagner Jales, esse tipo de situação ocorre com frequência em São Luís porque muitos equipamentos não são resistentes à água, o que compromete o funcionamento durante períodos de chuva intensa.
Em São José de Ribamar, moradores filmaram um poste pegando fogo durante a chuva. As chamas foram controladas pelo Corpo de Bombeiros e não houve registro de feridos. Já no bairro do Olho d’Água, a falta de energia elétrica provocou prejuízos para várias famílias.
A Equatorial Energia informou que as fortes chuvas registradas nos últimos dias impactaram o fornecimento de energia elétrica em algumas regiões da cidade. A concessionária afirmou ainda que reforçou o número de equipes técnicas em campo para restabelecer o serviço e que a recomposição do sistema ocorre de forma gradual e segura, conforme as condições operacionais e climáticas permitirem.