Polícia Violência
Pai ataca padre com facão após religioso chamar suas filhas de lindas em MG
Sacerdote teve o vidro de seu carro quebrado e sofreu um corte no braço e no abdômen, mas passa bem.
12/12/2025 10h18
Por: Amanda Lafayette Fonte: Metrópoles
Foto: Reprodução: Unaí Online

Um eletricista de 29 anos atacou um padre de 66 com um facão após acusar o religioso de chamar as filhas dele, de 11 e 14 anos, de “lindas”. O crime ocorreu na noite dessa quarta-feira (10) na Avenida Governador Valadares, em Unaí (MG), no Entorno do Distrito Federal.

O sacerdote teve o vidro de seu carro quebrado e sofreu um corte no braço e no abdômen, mas passa bem. O autor dos ataques e o padre apresentaram suas versões sobre ocorrido à Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), e o eletricista foi preso por lesão corporal.

O suspeito contou que, ao chegar à conveniência onde a esposa trabalha, no bairro Mamoeiro, percebeu que as filhas estavam incomodadas. Ao verificar as câmeras, interpretou o comportamento do padre como inadequado.

Revoltado, o homem usou seu carro para ir atrás do padre. Ele o encontrou, fechou o veículo da vítima e iniciou o ataque, atingindo a vítima com a lateral do facão.

Já o padre confirmou ter ido à conveniência, mas reforçou que fez apenas brincou com crianças que estavam no local, dizendo que eram “lindas” e que deveriam estar estudando e não trabalhando.

A Polícia Militar da região atendeu a ocorrência após ser acionada e encaminhou as partes à delegacia.

O Samu socorreu o padre, que foi medicado e liberado. O facão foi apreendido, e o autor, preso e levado à delegacia da Polícia Civil da cidade junto com o seu carro.

(Foto: Reprodução/ Unaí Online)

O que diz a paróquia

O pároco da Paroquia São João Batista, padre Paulo Giovanni, informou que o caso está sendo acompanhado e que o padre em questão "sofreu agressões físicas, o fato já foi comunicado ao bispo diocesano para as devidas apurações e tomadas de decisões."

O pároco disse ainda que "no momento existem muitas versões", por isso "a paróquia prefere não se pronunciar” até que as autoridades competentes possam apurar verdadeiramente o ocorrido.