A segunda-feira (24) será marcada pelo avanço de áreas de instabilidade sobre o Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste, devido ao deslocamento de um cavado em níveis médios da atmosfera, ao transporte de umidade da Amazônia e à atuação de uma frente fria no oceano. No Norte, o calor combinado à alta umidade mantém as condições para pancadas de chuva. As temperaturas devem ficar mais amenas em áreas do Sudeste e do Sul.
No Sudeste, o tempo fica instável desde cedo. À tarde, os temporais se intensificam, especialmente no sul e no leste de São Paulo. O litoral paulista fica em situação de perigo, com previsão de chuva forte e rajadas de vento que podem chegar a 70 km/h. O sul de Minas também segue em alerta. Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo têm risco de temporais ao longo do dia. As temperaturas diminuem na maior parte da região, exceto no noroeste e oeste de SP e no Triângulo Mineiro, onde seguem elevadas.
No Centro-Oeste, o calor e a umidade mantêm as instabilidades. Em Mato Grosso e Goiás, as pancadas começam ainda pela manhã e se intensificam à tarde, com risco de temporais no leste de MT e em grande parte de GO. Em Mato Grosso do Sul, apenas o leste do estado deve registrar novas nuvens de chuva; o oeste permanece com tempo mais aberto. As temperaturas continuam altas em toda a região.
No Nordeste, a Bahia — especialmente o sul e o oeste — tem risco de temporais, com pancadas moderadas a fortes. Maranhão e Piauí também permanecem instáveis, enquanto no Ceará há chance de chuva isolada no interior. No restante da região, o tempo firme predomina, e a umidade relativa do ar pode cair abaixo de 30% em trechos do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e extremo norte da Bahia.
No Norte, as chuvas continuam no Amazonas, Acre e Roraima, com intensidade moderada a forte e risco de temporais. Em Rondônia e no centro-sul e oeste do Pará, as pancadas ganham força ao longo do dia. O Tocantins também tem risco de temporais. Já o Amapá e o nordeste do Pará seguem com tempo mais firme. O calor e a sensação de abafamento predominam em toda a região.