Cidades Paralisação
São Luís chega a 30 bairros afetados por falta de ônibus após greve na Expresso Marina
Nesta segunda-feira (17), trabalhadores da empresa se juntaram à 1001 e anunciaram paralisação por causa de salários atrasados.
17/11/2025 14h56
Por: Fabio Brito Fonte: G1 Maranhão

Trabalhadores rodoviários da Expresso Marina entraram em greve, nesta segunda-feira (17), reduzindo o transporte público por ônibus em cerca de 17 bairros em São Luís. Somando à greve dos rodoviários na empresa 1001, já são mais de 30 bairros afetados. Veja a lista:

Alto do Turu
Cajupary/Nova Vida
Cidade Olímpica
Cidade Operária/São Francisco
Cohatrac
Forquilha
Ipem Turu
Janaína Riod
José Reinaldo Tavares
Maiobinha
Mato Grosso
Parque Jair
Parque Vitória
Pedra Caída
Recanto Verde
Ribeira
Santa Clara
Socorrão/Rodoviária
São Raimundo/Bandeira Tribuzzi
Tajaçuaba
Tajipuru
Tibiri
Tropical/Santos Dumont
Tropical/São Francisco
Uema Ipase
Vila Aparecida
Vila Cascavel
Vila Esperança
Vila Isabel Cafeteira
Vila Itamar
Vila Lobão
Vila Vitória
Viola Kiola

Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, Marcelo Brito, o motivo da paralisação dos motoristas da Expresso Marina também é por atraso de salários.

A empresa Expresso Marina ainda não se pronunciou sobre o assunto. Já a Prefeitura de São Luís afirmou que as empresas têm colocado apenas 80% da frota em circulação, de modo que continuará se recusando a pagar 100% do subsídio pago ao transporte público - que é o motivo alegado pelo Sindicato das Empresas do Transporte (SET) pela falta de pagamento de salários.

"A Prefeitura de São Luís informa que os empresários de transporte têm colocado apenas 80% da frota em circulação, descumprindo o contrato e prejudicando a população. Ainda assim, reivindicam o pagamento de 100% do subsídio. O município esclarece que pagamento de 100% do subsídio só será feito, quando 100% da frota estiver operando nas ruas. Como medida emergencial, a Prefeitura irá pagar corridas por aplicativo para as pessoas afetadas pela paralisação da empresa. O município segue acompanhando toda negociação entre empresários e trabalhadores e também adotará medidas administrativas e judiciais contra a empresa", diz a nota da prefeitura.