A taxa de desocupação (desemprego) no Brasil caiu para 5,6% no terceiro trimestre de 2025. Este é o menor índice desde o início da série histórica, em 2012, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE.
O recuo na taxa foi significativo, embora tenha sido registrado em apenas duas unidades da federação, com os demais estados mantendo o índice estável.
Disparidades Estaduais e por Gênero
As maiores taxas de desocupação do país continuam concentradas em:
1. Pernambuco
2. Amapá
3. Bahia
Já as menores taxas foram registradas em Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia.
O estudo do IBGE também mostrou que a desocupação segue mais alta entre as mulheres, com 6,9%, frente a 4,5% entre os homens. Por raça, o desemprego é menor entre os brancos e maior entre pretos e pardos.
Tempo de Busca e Informalidade
Todas as faixas de tempo de procura por trabalho apresentaram queda no número de desocupados, com destaque para as pessoas que buscavam emprego de 1 mês a menos de 1 ano, e de 1 a 2 anos, que registraram os menores níveis para um terceiro trimestre.
No entanto, a informalidade atinge 37,8% dos ocupados. O estado do Maranhão lidera este índice, enquanto Santa Catarina registra o menor percentual de informalidade e o maior percentual de trabalhadores com carteira assinada.
O rendimento médio ficou em R$ 3.507, permanecendo estável em relação ao trimestre anterior, mas com aumentos significativos nas regiões Sul e Centro-Oeste.