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Filha de médico morto em acidente na BR-343 nasce em Teresina no dia do aniversário da mãe: ‘nosso milagre’
Nas redes sociais a mãe compartilhou uma foto com a bebê junto ao retrato do pai.
23/10/2025 08h50 Atualizada há 10 horas
Por: Amanda Lafayette Fonte: G1 Piauí
Foto: Reprodução/Instagram

Nesta terça-feira (21), nasceu Maria Heloísa Barros em uma maternidade no Centro de Teresina. A bebê é filha do médico anestesista Caio Barros, que morreu em um acidente de trânsito na BR-343, no dia 27 de setembro. A mãe, a odontóloga Clissya Maria, publicou uma foto com a filha e um retrato do pai.

A filha do casal nasceu no dia do aniversário de Clissya, que fez uma homenagem ao companheiro nas redes sociais. “Hoje o nosso milagre aconteceu. No meu aniversário, você me presenteou com o maior presente que eu poderia receber”, escreveu a mãe.

“Eu imaginei mil vezes como seria ver você segurando nossa filha pela primeira vez. A vida não permitiu que fosse do jeito que planejamos, mas eu sei com cada pedacinho de mim que você estava presente. Não com o corpo, mas com a alma e um amor que ultrapassa o tempo, a distância e a própria vida”, continuou Clissya.

A odontóloga destacou que o bebê carrega traços do pai “em cada detalhe, no olhar sereno, na luz que traz, na história que já nasce cheia de significado”.

“Hoje, celebro a vida de duas formas: a que me fez nascer e a que me fez renascer. E, em meio à saudade, o amor me mostrou que é eterno porque você vive nela, vive em mim… e viverá para sempre em tudo o que fomos e ainda seremos. Te amo além da vida”, complementou.

Relembre o acidente na BR-343

Caio Barros morreu em um acidente envolvendo sua moto e dois caminhões, na BR-343, em Campo Maior. Ele participava de um passeio com um grupo de motociclistas, que divulgou imagens feitas antes da colisão.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a colisão pode ter sido provocada por uma “manobra precipitada” de um dos caminhoneiros. A Polícia Civil investiga o caso.

Um dos caminhoneiros, de 78 anos, prestou depoimento na Delegacia de Campo Maior. Ele pode responder por homicídio culposo, omissão de socorro e fuga do local do acidente.