O fenômeno climático La Niña foi oficialmente confirmado para o ano de 2025, segundo relatório da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos).
De acordo com a Climatempo, esse evento deve influenciar o regime de chuvas e temperaturas no Brasil até o verão de 2026.
Apesar de sua confirmação, os efeitos esperados são considerados limitados, pois as águas do Pacífico Equatorial Central estão cerca de 0,5°C abaixo da média, o que caracteriza um La Niña de baixa intensidade.
A NOAA aponta que há mais de 70% de probabilidade de o fenômeno persistir até fevereiro de 2026, com tendência de enfraquecimento a partir do primeiro trimestre do próximo ano.
O La Niña é causado pelo resfriamento das águas do Pacífico, o que altera os padrões de vento e a circulação atmosférica global.
Mesmo com intensidade fraca, o fenômeno pode provocar chuvas mais regulares nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, enquanto o Sul tende a enfrentar períodos mais secos.
Já o Centro-Oeste e o Sudeste devem registrar temperaturas mais amenas.
Segundo a meteorologista Patrícia Cassoli, da Climatempo, o La Niña pode impactar diretamente o regime de chuvas e as temperaturas entre os meses de novembro e fevereiro.
Nas áreas onde o fenômeno causa seca, há risco de estiagens que podem afetar a produção agrícola.
Além disso, em regiões como o Pantanal e a Amazônia, a redução das chuvas pode aumentar a incidência de incêndios florestais.