Saúde Imunizante
Piauí recebe 24 unidades de antídoto contra intoxicação por metanol nesta sexta (10)
O medicamento faz parte do lote de 2,5 mil ampolas que o Ministério da Saúde iniciou a distribuição na quinta-feira (9) para reforçar o estoque estratégico do SUS.
10/10/2025 14h55 Atualizada há 8 horas
Por: Amanda Lafayette Fonte: G1 Piauí
Foto: Reprodução/Paulo Pinto/Agência Brasil

Nesta sexta-feira (10), o Piauí recebe 24 unidades do antídoto fomepizol, usado no tratamento de intoxicações por metanol, substância associada ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.

O medicamento faz parte do lote de 2,5 mil ampolas que o Ministério da Saúde iniciou a distribuição na quinta-feira (9) para reforçar o estoque estratégico do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a pasta, a distribuição inicial prioriza os estados com maior número de ocorrências suspeitas ou confirmadas. No Piauí, dos quatro casos em investigação de possível intoxicação por metanol, três já foram descartados.

O envio das doses ao estado está previsto para esta sexta-feira (10), com outras unidades da federação que também registraram suspeitas, como Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Goiás, Acre, Paraíba e Rondônia.

O lote de fomepizol foi adquirido por meio do Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), com apoio da Anvisa. Essa é a primeira vez que o Brasil compra o medicamento, considerado raro devido à baixa produção mundial.

Conforme o Ministério da Saúde, o país registrou até agora 259 notificações de intoxicação por metanol, sendo 24 confirmadas e 235 em investigação. São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul são os únicos estados com casos confirmado; 20, 3 e 1, respectivamente.

Cinco mortes já foram confirmadas em São Paulo, e outras 11 ainda são investigadas, incluindo uma no Piauí. “Apesar de termos notificações em 12 estados, todos os estados do país terão à disposição tanto o etanol quanto o fomepizol”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Mariângela Simão.