Após a aplicação das provas objetivas do Concurso Nacional Unificado (CNU) 2025 neste domingo (5/10), a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil, Esther Dweck, afirmou que a abstenção no certame foi de 42,8%, ou seja, 60% dos 761.545 inscritos fizeram a prova. O número absoluto de participantes efetivos ainda não foi divulgado.
No primeiro CNU, a abstenção chegou a 54%. “Isso mostra um aumento muito grande em relação [à realização da prova] do ano passado, como a gente já imaginava”, afirmou a ministra.
O diretor de Logística do CNU, Alexandre Retamal, informou, ainda que o Distrito Federal teve 30,8% de abstenção no certame. Dentre os estados onde a prova foi realizada, a menor taxa do país.
O Amazonas registrou a maior taxa de abstenção do país, com 51,2%. Ainda assim, o número de candidatos que compareceram superou o da última edição do CNU, que havia registrado 56,88% de ausência.
Segundo a ministra Dweck, o dia da aplicação da prova nacional aconteceu “quase sem intercorrências”. “Intercorrências foram muitos pontuais, nada que realmente chame atenção, que comprometido ou inviabilizado a aplicação da prova em qualquer local”, destacou.
Em Manaus (AM), faltou luz durante o exame. Segundo o governo federal, foi dado tempo adicional de 1h31 minutos para os candidatos no local.
Também durante a aplicação da prova do CNU, um homem sofreu uma parada cardiorrespiratória, em Brasília. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado e deslocou helicóptero e viaturas para atender a vítima, que não foi identificada. Os militares fizeram o trabalho de reanimação e, após 20 minutos, o homem teve os sinais vitais retomados. Em seguida, ele foi levado a um hospital.
Segundo a organização do CNU, alguns locais de prova ainda tiveram “casos de pessoas com mau comportamento e uso de celular.”
(Foto: ReproduçãO: TV Gazeta)