A lipoaspiração foi o procedimento cirúrgico estético mais realizado em 2024 no Brasil, segundo o último relatório apresentado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). Foram mais de 289 mil intervenções do tipo realizadas no país. Em escala mundial a popularidade da operação também se mantém, ultrapassando os 2 milhões.
Nesse cenário, para o Dr. Filipe Lafayette, cirurgião plástico com atuação em Recife (PE), uma modalidade vem ganhando destaque nos últimos anos é a lipoaspiração com radiofrequência.
A lipoaspiração com tecnologias associadas é uma evolução da lipoaspiração tradicional, na qual se utilizam dispositivos para facilitar a quebra da gordura, como o ultrassom de alta frequência.
“A vibrolipoaspiração permite uma aspiração mais controlada e facilitada, e tecnologias como o laser, a radiofrequência ou o jato de plasma promovem retração da pele”, acrescenta Dr. Filipe Lafayette. Ao contrário da lipo tradicional, que remove gordura apenas por sucção mecânica, essas abordagens auxiliam na definição corporal, melhorando o contorno e a aderência da pele à nova forma.
Segundo o Dr. Filipe Lafayette, tecnologias para emulsificação da gordura e a vibrolipoaspiração podem ser empregadas em quase todos os casos. “Técnicas de retração de pele são indicadas para quem busca definição corporal mais evidente ou que apresentam flacidez de pele leve a moderada”, informa.
Para o especialista, pacientes com boa elasticidade da pele tendem a ter melhores resultados. “Também é bastante utilizada em lipo de alta definição (lipo HD) e média definição (lipo MD) onde a meta é esculpir áreas musculares como abdômen, costas e braços”, observa.
O cirurgião pontua que áreas como abdômen, flancos, dorso, braços, parte interna das coxas e papada tendem a responder bem às tecnologias associadas. “Nesses locais, a retração da pele proporcionada pela energia (emitida por radiofrequência, por exemplo) ajuda a oferecer um contorno mais firme e definido, com menor risco de flacidez residual”, explica.
“Nos casos em que se realiza lipoenxertia (glútea ou muscular), o uso de emulsificadores de gordura melhora a ‘pega’ do enxerto, temos melhor definição do contorno corporal pela retração da pele (essencial para evitar flacidez após a retirada da gordura), menor risco de irregularidades e, em alguns casos, recuperação mais rápida”, ressalta o cirurgião.
Contraindicações e Pós-operatório
Dr. Filipe Lafayette conta que o pós-operatório pode ser mais confortável, com menos dor e menos sangramento com o uso de tecnologias que cauterizam vasos durante o procedimento.
“A retração da pele tende a ser mais eficiente, e o edema (inchaço) geralmente é menor e mais localizado”, afirma. “A liberação para atividades físicas costuma ser gradual, mas, em geral, a recuperação pode ser mais rápida que a da técnica tradicional”, complementa.
Pacientes com doenças autoimunes ativas, infecções locais, distúrbios de cicatrização, uso de marca-passo (em alguns tipos de radiofrequência), gestantes ou pessoas com histórico de doenças que afetam o colágeno devem ser avaliadas com cautela.
“Em casos de flacidez acentuada, pode ser necessário associar uma cirurgia de retirada de pele (como a abdominoplastia), pois a retração promovida pelas tecnologias tem seus limites”, esclarece.
O médico acredita que as tecnologias associadas vêm se consolidando como um novo padrão em lipoaspiração, principalmente por oferecerem melhores resultados estéticos, maior retração da pele e menor risco de flacidez pós-operatória.
“A tendência é que, com a popularização e maior acessibilidade das novas técnicas, elas se tornem cada vez mais frequentes nos consultórios de cirurgia plástica”, articula.
“É necessária uma indicação correta e que o profissional tenha domínio técnico das tecnologias. Quando bem indicada e executada, a abordagem pode transformar o contorno corporal, com segurança e resultados duradouros”, diz.
Tecnologia a favor da segurança
O especialista destaca que o monitoramento contínuo da temperatura interna e externa está entre as principais vantagens de segurança dessa técnica.
“O sistema [Retraction] tem sensores de temperatura integrados na ponta da cânula, que monitoram em tempo real tanto a temperatura da derme quanto da superfície da pele. Isso permite o ajuste automático de potência, evita superaquecimento e reduz o risco de queimaduras”, explica.
Outro ponto importante é o corte automático por segurança térmica, ressalta Dr. Filipe Lafayette. “Quando o limite seguro de temperatura é atingido, o aparelho interrompe a emissão de energia. A distribuição da energia é feita de maneira uniforme e controlada, o que reduz o risco de fibroses, bolhas e áreas de necrose e garante resultados homogêneos”, exemplifica.
A lipoaspiração com radiofrequência pode ser integrada com segurança a protocolos de lipoaspiração avançada, como Vibrolipo ou VASER, potencializando os resultados com uma retração previsível.
Para mais informações, basta acessar o site oficial do Dr. Filipe Lafayette: https://drfilipelafayette.com.br/