O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), registrou uma redução expressiva nos casos de chikungunya no primeiro semestre de 2025. Foram 259 casos confirmados em todo o estado, número 60% menor em comparação ao mesmo período de 2024, quando foram notificados 651 casos da doença. A queda está diretamente relacionada ao fortalecimento das ações de vigilância epidemiológica e laboratorial, ao trabalho educativo com a população, à melhoria no acesso à atenção básica, aos protocolos de manejo clínico e à intensificação das medidas de controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
As ações estaduais também incluem campanhas educativas, qualificação das equipes municipais, testagem rápida e o funcionamento da Sala de Situação Estadual, que permite o acompanhamento em tempo real dos indicadores. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes, o resultado mostra a efetividade do planejamento estadual.
“A redução nos casos de Chikungunya é fruto de um trabalho integrado e contínuo, que envolve ações de campo, orientação da população e um acompanhamento rigoroso dos dados. É fundamental mantermos essa mobilização para que os índices continuem em queda, especialmente com o apoio da população nas ações de prevenção”, afirmou o gestor.
A coordenadora do Programa Estadual de Prevenção e Controle das Arboviroses, Joseneide Matos, destaca que o resultado positivo reflete não apenas o esforço técnico, mas também o engajamento da população. Para ela, o enfrentamento das arboviroses vai além do controle do mosquito:
“Mais do que os números, essa redução representa um avanço na consciência coletiva sobre a importância da prevenção. O enfrentamento das arboviroses exige um esforço permanente, técnico e comunitário”, afirmou.
Cuidados
A SES orienta a população a continuar vigilante, adotando medidas simples no dia a dia, como evitar o acúmulo de água parada, usar repelente e buscar uma unidade de saúde ao notar sintomas como febre, dor de cabeça, dor muscular, dor atrás dos olhos e fortes dores nas articulações. A automedicação deve ser evitada, pois pode agravar o quadro clínico.
Além dos cuidados com a chikungunya, a Secretaria reforça a importância da vacinação contra a dengue. A campanha, voltada para pessoas entre 10 e 14 anos, segue ativa. Para uma proteção eficaz, é necessário completar o esquema vacinal com duas doses, aplicadas com intervalo de três meses.