Polícia Agressão brutal
Empresário é atacado em seu trabalho com um copo de vidro e acaba levando 62 pontos no rosto
A vítima contou que foi abordada por um homem que procurava cerveja durante um evento em Fortaleza. A polícia está investigando a situação.
10/06/2025 10h05 Atualizada há 2 dias
Por: Emanuel Lucas
Foto: Arquivo Pessoal

O empresário Bruno Paranaiba Rugue, do ramo de coquetéis, foi brutalmente agredido com um copo de vidro no rosto enquanto trabalhava em um evento privado em um condomínio residencial no Parque Iracema, em Fortaleza, no último sábado (7). Ele precisou levar 62 pontos na face e corre o risco de perder a visão.

Há 10 anos no setor de festas, Bruno foi atacado por um convidado não identificado no salão de eventos. A agressão ocorreu no final da festa, quando, segundo sua esposa, a fotógrafa Karol Duarte, Bruno foi procurado por um homem que queria cerveja. O empresário orientou-o a procurar o garçom, já que ele trabalhava apenas com coquetéis. Momentos depois, o convidado quebrou um copo de vidro em seu rosto.

 

 

 

 

"Não deu tempo nem de abrir a boca, banda tocando, ambiente escuro, só vi um copo de vidro batendo no meu olho esquerdo. Coloquei a mão, muito sangue. Olhei no espelho, meu rosto cheio de sangue. Tentei lavar, mas não parava, comecei a sentir muito mal: tontura, desequilíbrio, formigamento, pressão cair", relatou Bruno Rugue em uma publicação na rede social.

Foto: Arquivo Pessoal

Bruno foi rapidamente socorrido por uma enfermeira presente na festa e levado de ambulância ao Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), onde recebeu os pontos no lado esquerdo do rosto. A Polícia Civil está investigando o caso, conforme nota da Secretaria da Segurança Pública.

Além das lesões graves, Bruno está impossibilitado de trabalhar e há a chance de precisar de uma cirurgia plástica. Ele registrou um boletim de ocorrência e está tentando identificar o agressor, já que o contratante do evento se recusou a fornecer os dados do responsável pela agressão.

"Estamos fazendo este apelo público por justiça. Não descansaremos até que o agressor seja identificado, responsabilizado e punido pelo que fez. A covardia não pode vencer. A violência não pode passar impune. E o silêncio de quem sabe e se cala é um grito de apoio ao agressor", escreveu Karol.