Saúde Piauí
Serviço de Neurocirurgia do Heda comemora 3 anos de atendimento com mais de 500 cirurgias
O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), gerido pelo Instituto Cidadania e Saúde (Isac), celebra três anos de serviços de neurocirurgia, consol...
11/03/2025 14h15
Por: Redação Portal Verdes Campos Sat Fonte: Secom Piauí

O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), gerido pelo Instituto Cidadania e Saúde (Isac), celebra três anos de serviços de neurocirurgia, consolidando-se como referência na macrorregião, abrangendo os municípios do Maranhão e Ceará. Desde sua implantação, a especialidade tem promovido avanços significativos no atendimento a emergências neurológicas.

Nos últimos três anos, o serviço atendeu a 12.172 casos de urgência e realizou 588 cirurgias emergenciais, com 1.337 pacientes internados. Sob a coordenação do médico Jean Carlos Mendes, a equipe opera em regime de plantão 24 horas, garantindo agilidade no atendimento.

O diretor técnico do Heda, Carlos Teixeira, destaca a importância do trabalho em equipe e da estrutura adequada que o hospital oferece. “A criação do serviço de neurocirurgia foi um passo crucial para melhorar a saúde da população local. Antes da implementação, pacientes com traumas cranianos e AVCs hemorrágicos enfrentavam longas e arriscadas transferências para Teresina, comprometendo suas chances de recuperação. Atualmente, o tempo entre a chegada do paciente e a realização da cirurgia foi significativamente reduzido, fator essencial para salvar vidas e minimizar sequelas”, explicou.

Foto: Reprodução/Secom Piauí

A diminuição nas transferências para Teresina reflete o fortalecimento da capacidade de atendimento local, permitindo que mais pacientes recebam tratamento na própria região. Isso resultou em um aumento nas altas hospitalares e na qualidade de vida dos atendidos.

“Hoje, a realidade é outra. Com uma equipe especializada, o tempo entre a entrada do paciente no hospital e a realização do procedimento cirúrgico foi significativamente reduzido. Essa resposta rápida tem sido crucial para salvar vidas e minimizar sequelas”, afirma o superintendente de Média e Alta Complexidade da Secretaria da Saúde (Sesapi), Dirceu Campêlo.