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Alta do milho: O que fazer?
Os preços pagos aos produtores brasileiros continuam variando conforme a região
18/11/2024 08h51
Por: Helorrany Rodrigues Fonte: Agrolink
Pixabay

De acordo com informações da TF Agroeconômica, as cotações do milho apresentam tendências variadas, influenciadas por fatores internos e externos. A fonte recomenda que os produtores que ainda possuem estoques aproveitem as altas atuais para fixar seus preços, devido à possibilidade de queda nos valores após 15 de dezembro, com o avanço da colheita da safra de verão no Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Essa recomendação leva em conta o impacto do milho nos custos das indústrias de carne, que têm enfrentado elevação significativa nos últimos dias.

 

Entre os fatores de alta, destaca-se a redução da área sob condições de seca nos Estados Unidos, que passou de 71% para 64%, embora ainda esteja acima dos 40% registrados há um ano. No Brasil, a disputa entre exportadores e indústrias de carne pelo milho remanescente da safra passada tem sustentado preços elevados, mesmo com os ajustes recentes. Por outro lado, fatores de baixa incluem a leve redução no ritmo das exportações americanas e as estimativas de aumento na produção brasileira. A safra total de milho 2024/2025 no Brasil foi projetada em 134,80 milhões de toneladas, um aumento em relação às previsões anteriores, sustentado pelo otimismo dos produtores com a safrinha, agora estimada em 96,33 milhões de toneladas.

Os preços pagos aos produtores brasileiros continuam variando conforme a região. Na última atualização, foram observados aumentos em estados como Paraná, com Guarapuava registrando R$ 61,90 por saca (+1,48%), e Goiás, onde Itumbiara chegou a R$ 62,00 (+3,33%). Em contrapartida, regiões como Rondonópolis, em Mato Grosso, apresentaram pequenas quedas, com a saca negociada a R$ 58,00 (-0,85%). Essas oscilações refletem a dinâmica de oferta e demanda, além do impacto de fatores climáticos e logísticos.