A cadela Gaya, de cinco anos de idade, faleceu no dia 28 de junho enquanto era transportada por via terrestre de São Luís para São Paulo. A viagem atravessaria 11 estados brasileiros e o Distrito Federal. Jakeline Jovita, tutora de Gaya, escolheu esse meio de transporte devido a preocupações com a segurança do transporte aéreo. Em 26 de junho, Gaya embarcou em uma van da empresa MooviPet, parte da mudança da família.
Infelizmente, após a van fazer uma parada no estado do Pará no dia 27 de junho, a família enfrentou dificuldades para obter informações da empresa sobre o paradeiro da cadela. Devido a um problema mecânico que atrasou a viagem, a MooviPet assegurou à tutora que Gaya estava bem, embora as fotos enviadas mostrassem a cadela sedada. Mais tarde, a trágica notícia da morte de Gaya foi comunicada por telefone, sem explicações detalhadas sobre a causa, citando a ausência de veterinários para emitir um laudo.
Procedimentos Cabíveis
Jakeline, ao receber a sugestão de incineração do corpo de Gaya, mobilizou uma advogada para garantir que o corpo do animal fosse devolvido a São Luís. A MooviPet atendeu ao pedido, enviando o corpo de Gaya de volta em uma caixa de isopor com água, envolto em um saco plástico, por meio de motoristas de aplicativo.
A Polícia Civil do Maranhão está investigando o incidente, que trouxe à tona comparações com casos anteriores de repercussão nacional, como o do cão Joca. A investigação visa esclarecer as circunstâncias da morte de Gaya durante o transporte.
A família de Gaya está em busca de respostas enquanto a investigação continua. O incidente evidencia a necessidade de maiores cuidados e regulamentações no transporte de animais domésticos em longas viagens.