Pesquisadores do Inovafauna, um dos projetos desenvolvidos pelo Cientista Chefe do Meio Ambiente, estão colaborando com as equipes que atuam no combate ao incêndio no Parque do Cocó. Através de um drone com câmera térmica, eles estão ajudando os brigadistas a identificar os principais focos de fogo, fazer o acompanhamento de outros possíveis focos e localizar animais que possam ser resgatados.

Foi com recursos da Funcap que o projeto adquiriu o drone termal e pôde custear o treinamento (realizado em Minas Gerais) do piloto do equipamento, o aluno da Uece Igor Gutierrez. O drone termal é capaz de fazer medição de temperatura pontual e de área, alertar para pontos com altas temperaturas e ajudar na busca por alvos. Isso permite, aos brigadistas, tomar decisões mais rápidas.

Além da colaboração no combate ao incêndio, a equipe do Cientista Chefe irá elaborar um estudo para a recuperação da área do parque, um dos mais importantes de Fortaleza. A queimada traz inúmeros problemas para a vegetação e seu entorno, como morte de animais, perda de mata nativa, comprometimento da qualidade da água do rio e diminuição do conforto térmico para os moradores próximos da área verde.

Como pesquisador da Universidade Federal do Ceará, desenvolvo projetos de recuperação de regiões de manguezal e já estamos contactando colegas especialistas. Nossa meta é, tão logo o incêndio seja debelado, começar os estudos para fazer a recuperação da área queimada”, afirma o professor Luís Ernesto Arruda, cientista chefe de Meio Ambiente.