A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou proposta que cria os selos verdes “Cacau Cabruca” e “Cacau Amazônia”, com o objetivo de atestar a sustentabilidade, interesse social e ambiental da cacauicultura brasileira.
O relator, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), acolheu uma modificação feita pelo Senado a substitutivo ao Projeto de Lei 2913/11 , do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA). A emenda amplia o rol de beneficiados para incluir, além dos produtores de cacau, as cooperativas integradas por esses agricultores.
De acordo com o texto aprovado, o produtor de cacau poderá usar o selo da maneira como achar melhor, na promoção da sua empresa e produtos.
Os selos verdes Cacau Cabruca e Cacau Amazônia poderão ser concedidos ao cacauicultor que:
Os selos serão concedidos pelo órgão ambiental federal competente, a partir de solicitação do cacauicultor. Eles terão validade de dois anos, podendo ser renovados indefinidamente, mediante nova avaliação e vistoria do órgão ambiental.
Caso o produtor de cacau, durante o prazo de validade do selo, descumpra os critérios que autorizaram a concessão da certificação, o órgão federal competente deverá cassar o direito de uso.
As despesas decorrentes das análises e vistorias necessárias para a concessão dos selos serão custeadas, por parte do cacauicultor, pelo pagamento de preço público ou tarifa, conforme o caso.
Os critérios técnicos específicos para a certificação serão estabelecidos em regulamento.
A proposta foi analisada em caráter conclusivo e poderá seguir para sanção presidencial, a menos que haja recurso para votação pelo Plenário da Câmara.