Inúmeros munícipios do Rio Grande do Sul têm vivido uma situação delicada nos últimos dias depois de terem sido afetados pelas chuvas que começaram no último domingo no Estado.
No sul do país, um ciclone extratropical atingiu a região totalizando o número de 37 vítimas até o momento foi o que informou o governo do estado.
O que aconteceu?
De acordo com informações do governo do estado, a nova vítima é uma bebê de oito ou nove meses, de Cruzeiro do Sul. Ainda há nove desaparecidos.
Cinco mortes foram registradas pelo governo do estado na noite desta quarta-feira (06.09.23), segundo o boletim da Defesa Civil. Os óbitos foram em Cruzeiro do Sul, Roca Sales, Estrela e Lajeado.
Outras dez mortes tinham sido informadas, sendo oito no município de Roca Sales, uma em Lajeado e outra em Estrela, segundo informações do governo do Rio Grande do Sul.
O governador decretou estado de calamidade pública após fazer um sobrevoo na região na tarde desta quarta-feira (6). O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado e contempla 79 municípios
Como ajudar
Quem quiser ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul pode doar kits de higiene e limpeza, cestas básicas, agasalhos e roupas de cama. Os materiais podem ser entregues na central de doações da Defesa Civil das 9h às 15h na Avenida Borges de Medeiros, 1.501, em Porto Alegre.
As doações também podem ser feitas no Palácio Piratini, Praça Mal. Deodoro, s/n, nos quartéis da Brigada Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e dos Bombeiros Voluntários do RS, nas prefeituras, todas as agências do Banrisul no Rio Grande do Sul e nos demais pontos de coleta da Campanha do Agasalho do estado.
Já para quem precisa de ajuda deve entrar em contato com a Defesa Civil de Lajeado pelo telefone (51) 3982-1150. As doações são retiradas no Parque do Imigrante, que fica na Avenida Parque do Imigrante.
O que doar?
• Kits de higiene e limpeza, cestas básicas, agasalhos e roupas de cama.
Onde doar?
• Os materiais podem ser entregues na central de doações da Defesa Civil, das 9h às 15h (Avenida Borges de Medeiros, 1.501 - Porto Alegre);
• Palácio Piratini (Praça Mal. Deodoro, s/n - Porto Alegre);
• Quartéis da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar;
• Sedes das prefeituras;
• Todas as agências do Banrisul no Rio Grande do Sul;
• Demais pontos de coleta da campanha do agasalho do Estado.
Outras campanhas para ajudar as vítimas
Associação do Ministério Público
A Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (AMP/RS) está promovendo uma campanha pelos desabrigados das enchentes no Estado. Por meio da chave pix da entidade, é possível realizar doações que serão revertidas na compra de mantimentos para as vítimas da tragédia.
Fecomércio-RS
O sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac também atua no auxílio aos atingidos pelas enchentes. O Programa Mesa Brasil está realizando uma campanha de arrecadação para auxiliar as pessoas afetadas. As unidades do Sesc de todo o Estado serão pontos de coleta para doações e todos os materiais arrecadados serão direcionados para os desalojados.
Polícia Rodoviária Federal
A PRF também recebe doações para os atingidos pela enchente. As entregas podem ser feitas nas unidades de Lajeado, Montenegro, São Leopoldo, Porto Alegre, Eldorado do Sul e Santa Maria. São aceitos: alimentos não perecíveis, podendo ser cestas básicas, agasalhos e roupas de cama e kits de higiene e de limpeza. As doações serão organizadas pela PRF e entregues para a Defesa Civil em Lajeado.
Ceasa/RS
As Centrais de Abastecimento do Estado do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS) criaram um espaço de doações no complexo de Porto Alegre, localizado na Av. Fernando Ferrari, 1001 - bairro Anchieta. Em dias de semana, o horário de funcionamento é das 13h às 17h, e aos sábados, das 7h às 12h.
Saque do FGTS
A Caixa Econômica Federal vai liberar o saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade aos trabalhadores residentes nas localidades do Rio Grande do Sul atingidas pelo ciclone extratropical.
É necessário que o trabalhador tenha saldo na conta do fundo e não tenha realizado outro saque pelo mesmo motivo há menos de 1 ano. O valor máximo para retirada será de R$ 6.220.
Antes do saque, porém, a legislação exige que o município em estado de calamidade pública ou situação de emergência tenha a condição reconhecida oficialmente pelo governo federal, em portaria. Cumprida a condição, a prefeitura deverá declarar ao banco público as áreas que foram afetadas pelo desastre.
Somente após a liberação, a população poderá realizar o saque do FGTS de forma digital por celular ou pelo aplicativo FGTS, sem a necessidade de comparecer a uma agência bancária.
Ao fazer solicitação, o beneficiário poderá indicar uma conta do próprio banco ou de qualquer outra instituição financeira para receber os valores, sem nenhum custo.
Atualmente, entre os mais de 50 municípios relacionados pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul como atingidos pelos efeitos do ciclone, seis cidades já estavam habilitadas por desastres naturais anteriores. Portanto, já podem solicitar a liberação do saque calamidade aos moradores desse local.